terça-feira, 26 de abril de 2016

Literatura - Gato Preto

Minhas expectativas com a Interdisciplina Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem são inúmeras primeiramente por amar livros e também trabalhar histórias e contos com meus alunos.

A primeira tarefa foi muito legal, tínhamos que pesquisar livros infanto-juvenil na biblioteca da escola e escolher um livro e trabalhar com meus alunos este livro.

A biblioteca da minha escola é um pouco precária e como gosto de inúmeros autores, não tive dúvida. Pensando na faixa etária que trabalho (séries finais do ensino fundamental alunos de 11 à 15 anos), e conhecendo suas preferências, escolhi uma obra que relata contos de terror.O melhor representante deste gênero literário conto de terror é certamente o Edgar Allan Poe. Este escritor aguça a curiosidade, prendendo a atenção por completo.


Trabalhei como meus alunos o conto “O gato preto”, nada melhor que cenas macabras um pouco de insanidade e algo sobrenatural para prender a atenção deles.As inúmeras hipóteses e suposições que vão surgindo à medida que a leitura flui são maravilhosas, após a leitura coletiva. Realizamos algumas atividades como interpretação textual, produção textual a criação de um novo final para o conto.


O Gato Preto traz um homem que, movido pelo abuso do álcool e pela ira provocada pelo amor incondicional que um bicho pode dedicar a seu dono, vê seu sentimento se transformar em perversidade, e acaba por enforcar seu gato. Perseguido pelo fantasma do gato, ele adota outro animal, que, com o passar do tempo, além de despertar a mesma aversão em seu dono, revela em sua pelagem a marca da forca.”



 

Referências:
Poe, Edgar Allan. O Gato Preto e Outras Historias - Col. Reencontro Literatura. Scipione

http://www.mundodoslivros.com/2013/10/resenha-especial-o-gato-preto-por-edgar.html


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Observando

Observação segundo o dicionário s.f. Ato ou efeito de observar. Exame, análise. Nota, reflexão. Nota escrita. Advertência. A observação serve como instrumento de pesquisa principalmente para a educação. Na atividade solicitada pela Interdisciplina Seminário Integrador III foi de selecionar duas imagens da nossa escola, sala de aula usando a observação de dois modos distintos: primeiramente como observador não participante e posteriormente como observador não participante.


Escolhi está imagem porque é a visão de entrada da escola este Ipê Roxo é imponente e muito lindo. Ele transmite uma sensação de natureza, ar puro e sua cor vibrante em contraste ao azul (cor das paredes da escola e do céu) alegram a entrada da escola. É impossível passar pela rua e não observar os encantos naturais deste majestoso pé de Ipê Roxo, colorindo este azul céu.


Nesta segunda imagem faço parte: primeiro pela pesquisa que apresentei aos alunos sobre este artesanato cheio de simbologia – o “Olho de Deus” (O Olho de Deus é um antigo símbolo feito pelos índios Huichol do México e dos índios Aymara da Bolívia.), E a partir da explicação teórica partimos para a prática.

O trabalho foi lindo e muito prazeroso por que além de criar seu “Olho de Deus” todos meditamos e metalizamos coisas boas para a pessoa que o receberia de presente.

Como se pode observar todas as imagens mostram cores, acredito que a “cor” ou melhor as “cores” são de suma importância na educação por que algumas estimulam, outras tranqüilizam além de transmitir beleza e aconchego no ambiente.


Referências Bibliográficas
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da língua portuguesa. 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010. 2222 p. ISBN 978-85-385-4198-1.
LÜDKE, M. ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo (SP): EPU; 1986.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 2006.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Mais brincadeira por favor!


A primeira aula da Interdisciplina Ludicidade e Educação foi maravilhosa, com direito a inúmeras gargalhadas, como é bom brincar!

Nesta aula aprendemos a importância do recreio, a importância do brincar e também tivemos um momento aula prática, literalmente BRINCAMOS!

Com a correria diária, preocupação com os conteúdos para vencer, com a indisciplina na sala de aula, muitas vezes deixamos de lado esta hora tão importante e prazerosa que nos faz descontrair e também formar laços.

Percebi que como é chato ficar quatro horas imóvel, sem sequer dar uma boa gargalhada, e também o quanto aprendemos através de uma simples brincadeira, e como a atenção faz falta também na brincadeira.

Resumindo... no dia seguinte estava eu brincando... um momento de pause do conteúdo, de pause do silêncio, fica quito, copia...  

Tirinha:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXWxW3j3JPht3q9K8BaH94vgYh7pwcrDKx2au5ADMUShGzkd9piyZt0YLdMoh60UNWYuniK5ERQKnYvk30YL-sLe67paFY03-CTzuiHfPQphetD70k5WwRbEzpQLTe3ULFma53CNu-GIuN/s1600/brincadeirascurtasmafalda.jpg

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Alfabetização audiovisual

Hoje foi um dia super legal, como venho repetindo sempre como é bom aprender. Participei do 8º Festival Escolar de Cinema, sessões preparatórias para professores do Programa de Alfabetização Audiovisual.

Nós professores do 3º Ciclo ou seja que trabalhamos com alunos do 7°, 8° e 9° Anos (12 a 14 anos) assistimos o filme "Uma História de Amor e Fúria" de Luiz Bolognesi, este retrata o amor entre um herói imortal e Janaína, a mulher por quem é apaixonado há 600 anos. Como pano de fundo do romance ressaltam quatro fases da história do Brasil: a colonização, a escravidão, o Regime Militar e o futuro, em 2096, quando haverá guerra pela água.

Foi debatido com os educadores como trabalhar o filme em sala de aula as diferentes possibilidades de abordagens e como é possível trabalhar interdisciplinarmente, uma das personagens principais é uma mulher que luta constantemente por sua sobrevivência  e pelos direitos e sobrevivência dos desfavorecidos.

Algumas frases foram marcantes e reflexivas que vale apena expor aqui:



 "Viver sem conhecer o passado é andar no escuro"

"meus heróis não viraram estátuas, morreram lutando contra aqueles que viram"





Referência:

FERREIRA, Pedro Henrique. Uma história de amor e fúria nunca perde as raízes. Assim, nunca deixamos de ser um pouco tupinambás. Revista Cinética, 2012.
MONTEIRO, Ailton. Uma história de amor e fúria. Diário de um Cinéfilo, 2013.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Rever e reolhar


Atividade ver e olhar da Interdisciplina Seminário Integrador III, me fizeram rever e reolhar os vídeos 
Pas de Deux  - Daniel Wurtzel  e  American Beauty' - Thomas Newman (from the 'plastic bag scene') algumas vezes

Estes vídeos em primeira observação apresentam objetos movimentados pelo vento. Porém ao revemos passamos a procurar pequenos detalhes passados despercebidos.



No primeiro vídeo “Pas de Deux” de Daniel Wurtzel, observamos um tecido que é movimentado por doze ventiladores no solo, estes movimentos hora intensos parecem uma dança solo graciosa que por vezes intensificada parecem um dueto majestoso, há um jogo de cores que remetem a ideia de fogo.


No vídeo “American Beauty” de Thomas Newman, observamos movimentos de uma sacola plástica. Movimentos ocasionados por vento de forma natural, aleatoriamente às vezes intenso por outras brandas, além da movimentação da sacola plástica, estão a movimentarem-se várias folhas secas o que nos faz pensar que se trata de ventos do outono. Os tons de cores da sena são tons de terra.


Estes vídeos são lindos onde podemos ver a beleza dos fenômenos naturais e também a beleza da intervenção humana, para aguçar ainda mais meu sentido visão assisti aos vídeos sem som.


Referências:
Charczuk, Simone Bicca. Sobre o olhar. PDF baseado in CARDOSO, Sério. O olhar viajante (do etnólogo). In: NOVAES, Adauto (et al). O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p. 347-351.

I SEMINÁRIO NACIONAL: QUAL O CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO NÃO SEXISTA?


Na semana passada participei do I SEMINÁRIO NACIONAL: QUAL O CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO NÃO SEXISTA?, evento organizado pela Procuradoria Espacial da Mulher na Câmara Municipal de Porto Alegre, este evento teve como finalidade debater a educação sexista, promovendo a igualdade de todos os seres humanos.

Este Seminário mostrou várias mulheres importantes e de sucesso que não eram de meu conhecimento, mulheres cientistas, mulheres personalidades além da indicação de muitos livros e vídeos.

Dentre muitas palestrantes fiquei encantada com o tema e com as curiosidades apresentadas por duas palestrantes que fazem parte UFRGS, uma do Departamento de História e outra do UNIAFRO.

Como é valioso participar destes eventos, encontrar outros educadores, conhecer seus anseios. Quero brevemente elaborar algumas aulas abordando este tema.