Com a leitura do texto: Prefácio Ao pé da árvore (incluindo os
subcapítulos: Primeiras Folhas a necessidade de nos conhecermos; Brotos de
Inspiração e Folhas Finais). Págs. 09 a 57. In Maturana & Varela; A
árvore do Conhecimento. Ed Palas Athenas. 2003
Percebi que a natureza humana tem a
tendência autodestruição, a nossa necessidade de destruir pensando criando,
inventando, inovando. Não satisfeitos de destruir a natureza, o meio ambiente,
estamos numa crescente destruição das relações humanas, por muitas vezes
deixando de lado os conceitos éticos existentes há muito tempo.
O ser humano tem uma necessidade de
inovar de transformar tudo seja o meio ambiente seja as relações com o outro. É
da nossa natureza esta necessidade de recriar de transformar e de modificar,
porém nem sempre da certo nem sempre é necessário.
Nossas
ações ocasionadas e modificadas por necessidade de recriação e renovação,
oriundos de toda experiência cognitiva que envolve o ser humano de uma maneira
pessoal suprimindo o ponto de vista ético que sempre esteve junto
ao ser humano, nos leva a reflexão da condição humana cuja natureza busca a
evolução e a realização pessoal, ou seja, individual.
No trecho “O que precisamos então não é
criar impulsos biológicos novos, nem tentar melhorar a inteligência humana por
meio da engenharia genética, nem esperar uma ajuda sobrenatural ou
extraterrestre que não chegará. A única coisa que podemos e devemos fazer é
libertar em toda a sua extensão esses impulsos biológicos naturais que já
possuímos, prestando-lhes toda a ajuda que pudermos, removendo, com nossa
reflexão consciente, todos os ramos, muros e toneladas de rancores acumulados
como escombros que os sufocam e esmagam, já que, estando como estão, acham-se
orientados contra outros homens, o que impede de libertá-los na plena
manifestação de sua maravilhosa dimensão natural, que é nossa realização
existencial de seres sociais e sociáveis.” Fica chara esta necessidade humana.
"Quando, falto de fio condutor no
labirinto das montanhas, de nada te serve a dedução (porque sabes que teu
caminho só embarranca quando surge o abismo) então, às vezes, se propõe esse
guia e, como se voltasse de lá longe, te traça o caminho. Mas, uma vez
percorrido, esse caminho permanece traçado e te parece evidente, e esqueces o
milagre de uma caminhada que foi semelhante a um retomo. » Antoine de Saint
Exupéry, Cidadela
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