sábado, 30 de maio de 2015

Prefácio Ao pé da árvore


Com a leitura do texto: Prefácio Ao pé da árvore (incluindo os subcapítulos: Primeiras Folhas a necessidade de nos conhecermos; Brotos de Inspiração e Folhas Finais). Págs. 09 a 57. In Maturana & Varela; A árvore do Conhecimento. Ed Palas Athenas. 2003

Percebi que a natureza humana tem a tendência autodestruição, a nossa necessidade de destruir pensando criando, inventando, inovando. Não satisfeitos de destruir a natureza, o meio ambiente, estamos numa crescente destruição das relações humanas, por muitas vezes deixando de lado os conceitos éticos existentes há muito tempo.

O ser humano tem uma necessidade de inovar de transformar tudo seja o meio ambiente seja as relações com o outro. É da nossa natureza esta necessidade de recriar de transformar e de modificar, porém nem sempre da certo nem sempre é necessário.

Nossas ações ocasionadas e modificadas por necessidade de recriação e renovação, oriundos de toda experiência cognitiva que envolve o ser humano de uma maneira pessoal suprimindo o ponto de vista ético que sempre esteve junto ao ser humano, nos leva a reflexão da condição humana cuja natureza busca a evolução e a realização pessoal, ou seja, individual.

No trecho “O que precisamos então não é criar impulsos biológicos novos, nem tentar melhorar a inteligência humana por meio da engenharia genética, nem esperar uma ajuda sobrenatural ou extraterrestre que não chegará. A única coisa que podemos e devemos fazer é libertar em toda a sua extensão esses impulsos biológicos naturais que já possuímos, prestando-lhes toda a ajuda que pudermos, removendo, com nossa reflexão consciente, todos os ramos, muros e toneladas de rancores acumulados como escombros que os sufocam e esmagam, já que, estando como estão, acham-se orientados contra outros homens, o que impede de libertá-los na plena manifestação de sua maravilhosa dimensão natural, que é nossa realização existencial de seres sociais e sociáveis.” Fica chara esta necessidade humana.


"Quando, falto de fio condutor no labirinto das montanhas, de nada te serve a dedução (porque sabes que teu caminho só embarranca quando surge o abismo) então, às vezes, se propõe esse guia e, como se voltasse de lá longe, te traça o caminho. Mas, uma vez percorrido, esse caminho permanece traçado e te parece evidente, e esqueces o milagre de uma caminhada que foi semelhante a um retomo. » Antoine de Saint Exupéry, Cidadela





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