sexta-feira, 3 de julho de 2015

Práticas educacionais e relações de poder


Na perspectiva, que o planejamento participativo é que o PPP constitui-se seja um instrumento de intervenção na realidade escolar visando proporcionar a  organização do trabalho pedagógico; a utilização dos tempos e espaços escolares;  identificar e valorizar aspirações, ideais e anseios; e sobretudo, permitindo que a comunidade escolar possa refletir, definir, construir coletivamente as metas e objetivos trazendo suas vivencias e anseios para dentro dos portões da escola creio que nossa escola está bem distante desta perspectiva.

O Projeto Politico Pedagógico da escola onde trabalho prevê a criação de espaços de participação para todos os seguimentos na vida da escola, procura integrar todos (professores, funcionários, alunos, pais e comunidade) tornando-os corresponsáveis no processo de construção do conhecimento, no entanto percebe-se uma participação efetiva, por parte da comunidade, somente nas festividades da escola. As atividades de cunho social e lazer são de grande aceitação e participação efetiva da comunidade escolar;

As portas da escola sempre estiveram abertas à comunidade, porem não há um estimulo a discussão e a reflexão, e assim viabilizar melhorias acessíveis a todos. Promover o desenvolvimento de grupos, com a finalidade de estabelecer entre eles, vínculos e identidades coletivas esta elencado com o item “Construir conhecimentos de forma interdisciplinar e com diferentes metodologias, que considerem os sujeitos com suas histórias e vivências;”

Ausência de interesse nas questões de ensino e aprendizagem e em debates e reflexões sobre: limites, respeito, valores, agressividade, compromisso e cidadania; são visíveis até mesmo em entrega de boletins. Porém quando a um retorno negativo ou seja notas vermelhas nos deparamos com a recusa. Recusa esta ilustrada no texto “A arte de viver das novas gerações Capítulo: Projeto Participação”, aquela vivência limitada a jogos o que se estende a preguiça de estudar, de aceitar o resultado e recusa ao professor, qualquer hierarquia e ao seu papel de estudante.
 
 
A arte de viver das novas gerações Capítulo: Projeto Participação P. 172

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