quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Infâncias étnico-raciais


O artigo "A diferença étnico-racial em livros brasileiros escrito por Edgar R. Kirchof, Iara T. Bonin e Rosa M. H. Silveira aborda três tendência ao tratar as questões étnicas raciais na literatura infanto-juvenil: Como lidar com o preconceito; outras tramas com personagens negros; Uma diferença a mais.

Estas abordagens tentam colocar os personagens negros como personagens principais, eles tentam explicar o porquê das diferenças de tal personagem; também apresentam os personagens negros em diferentes tipos de conflitos mas abordando a sua questão ancestral, sua origem e também as narrativas ensinam a aceitar e se posicionar diante da diversidade étnica.
Referência:



KIRCHOF, Edgar; BONIN, Iara, SILVEIRA, Rosa Hessel. A diferenc
̧a étnico-racial em livros brasileiros para crianças: análise de três tendências. contemporâneas. Revista Eletrônica de Educação, v. 9, n. 2, p. 389-412, 2015.

KIRIKU E A FEITICEIRA



Kiriku é um menino que já falava quando ainda estava na barriga da mãe. Na verdade, foi ele quem escolheu seu próprio nome logo que nasceu. Ele está destinado a libertar uma vila africana de uma feiticeira chamada Karaba, que secou as fontes de água e sequestra os homens do local. Kiriku vai até o sábio da montanha, conhecedor do segredo de Karaba, e em seguida parte para enfrentar a feiticeira. 

Essa história faz parte do folclore africano e fala da determinação na luta pela liberdade. Kiriku nasce para ser livre, tanto que quando ainda está na barriga da mãe ele diz: "Mãe, dê a luz a mim!" Segundo o diretor e roteirista, Michel Ocelto, foi também uma grande oportunidade para mostrar o povo africano e alguns de seus valores.


Fonte: http://criancanegritude.blogspot.com.br/2007/01/cinema-textos.html

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A Onda


Filmes... Amo filmes e um exemplo perfeito para exemplificar o comportamento ou melhor experiência (fato verídico) mau sucedida seria “A Onda” onde o professor de história pessoa de personalidade forte resolve fazer um experimento fazer com que seus alunos compreendam como os alemães praticaram crimes tão horríveis.

O professor ilustra a figura de um chefe autoritário e intimidador que impõe passividade e submissão e facilmente desencadeiam os mecanismos da psicologia de massas entre adolescentes, mais vulneráveis do ponto de vista emocional.

Durante uma semana os alunos deveriam assistir filmes, palestras, debates sobre o nazismo, porém este experimento foge ao seu controle. A turma dos ditos CDF, tranqüilos em casa se unem e começam a exigir a ordem dentro da escola indo de encontro com o grupo que representava a Anarquia.
No primeiro momento "A Onda" apresenta a melhorias superficiais na postura de alguns alunos mas logo esta melhoria se transforma em intolerância e agressividade, impossibilitando a vida sem ódio e segregação.

Percebesse que cada personagem tem uma motivação que desencadeia suas atitudes como o casal principal, Karo e Marco, em que, nitidamente, ela é a mais forte. Karo tem pais amorosos, mas liberais demais, o que a desagrada. Marco sente-se alheio a sua família, na qual não há pai e a mãe envolve-se com parceiros da idade dele. Procura o modelo de identidade no pai de Karo. Ela é mandona e Marco se submete de modo passivo; mostra um abandono talvez primal, refletido em sua insegurança. A personagem ganha força e poder de decisão, atrelado a descontrole de agressão, principalmente com Karo, já que, pela primeira vez, surge o desejo de dominá-la.


Este filme relata que varias situações de agressividade, violência, homicídios, suicídios, bulling, homofobia etc. no ambiente escolar porém no final, todos acabam inocentados diante desta hipnótica corrente mental, percebemos neste filme os mecanismos de defesas como Racionalização, as justificativas para o comportamento são consistentes e aceitáveis, e a Identificação os jovens assimilam e se transformam a partir do modelo apresentado pelo professor e também Desenvolvimento Afetivo representados pelo casal Karo e Marco citados acima.


Referências:

http://firefoca.com.br/wp-content/uploads/2014/07/die_well_filme_onda.jpg

Escolas Quilombolas

Hoje realizei a tarefa da Interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica deveríamos pesquisar experiências escolares alternativas, como estamos no mês da “Consciência Negra” pesquisei sobre as Escolas Quilombolas tem por finalidade proporcionar o enfrentamento das desigualdades étnico-raciais nos espaços educacionais após a institucionalização da Lei Federal 10.639/2003, que altera a LDB estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, permitindo assim a construção de ações e projetos mais contundentes para valorização da cultura negra brasileira e africana, bem como da educação quilombola.

Na capital do nosso estado existem algumas comunidades remanescentes de quilombo a comunidade da Família Silva e da Família Fidelix e suas respectivas instituições escolares que atendem os jovens moradores dos quilombos.

No País, existem 49.722 estudantes matriculados em 364 escolas localizadas em áreas remanescentes de quilombos, sendo que 62% das matrículas estão concentradas na Região Nordeste. O levantamento inédito mostra, ainda, que o estado do Maranhão possui mais de 10 mil alunos em 99 estabelecimentos em terras habitadas por descendentes de africanos, maior número entre todas as unidades da Federação.


Acredito ser esta mais uma manobra política do que realmente a tentativa pura e sincera de preservar, reconhecer e valorizar estas comunidades. Atualmente aqui na capital a empresa CARRIS mantém um ônibus que faz uma rota com estudantes e interessados em conhecer um pouco dos primeiros locais habitados pelos negros. Neste passeio percebemos o quanto as elites tentam esconder e empurrar o mais distante possível da zona central os negros e pobres.







Fonte:
http://portal.mec.gov.br/educacao-quilombola-
https://territorioautonomo.files.wordpress.com/2013/09/gd2-o-lugar-da-educac3a7c3a3o-popular-nos-quilombos-urbanos-de-porto-alegre.pdf

Semana da Consciência Negra


Semana da Consciência Negra, como única representante da cor nas duas escolas que trabalho, adivinhe? Tudo é comigo! Mas gosto... 


Como já postei anteriormente aqui, sou mãe de duas garotinhas lindas e que sou mega, hiper, coruja segue abaixo uma doce imagem para aliviar o stress das inúmeras leituras, planejamentos de aulas e correções de avaliações.






O negro reflete a luz do sol e o brilho do luar!
#negraslindas
#salvezumbi

#exaltaçãoasuacultura





Reta final... trabalhos a mil!



Esta sendo difícil e trabalhoso realizar as tarefas da Interdisciplina de Escolarização Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica.

Admito que as leituras de  "A maquinaria escolar", dos sociólogos espanhóis Julia Varela e Fernando Álvarez-Uría e "(Des) Encantos da modernidade pedagógica" de Clarice Nunes não foram minhas favoritas porém escutar o som de Pink Floyd, com o videoclipe de "Another brick in the wall" e realizar  o "Manifesto dos Educadores e Educadoras Brasileiras do século XXI" em forma de acróstico suavizaram esta jornada. Segue abaixo o manifesto do nosso grupo...  

Queridos governantes falta na...
Estruturação de setores da escola (orientação, supervisão, etc.);
Bibliotecas atualizadas em todas as escolas com bibliotecário;
Só com estes e outros itens alcançaremos uma educação de qualidade.


Dedicação exclusiva de professores;
Usar de modo eficiente o tempo em sala de aula;
Cotas maiores de fotocópias para os professores;
Aos alunos brasileiros adquirir a consciência do que é que vão fazer na escola;
Çonsciência por parte dos profissionais da educação que atuam fora das escolas (gestores  públicos e profissionais de apoio);
àvalorização dos bons professores, e lhes dar condições decentes de trabalho;
Orientar os pais da necessidade de acompanhar a vida escolar do filho;

Responsabilizar a família e atrelar os incentivos governamentais ao desempenho escolar do aluno não mais a frequência;
Acabar com a progressão automática;
Sucesso na alfabetização;
Incentivo a leitura;
Laboratórios de ciências e outros ambientes para atividades diversificadas e específicas (auditórios, teatros, salas de música etc);
Esperança de valorização da educação e que ela esteja no topo da agenda dos governantes;
Informatizar todos serviços da escola(chamadas, frequência, biblioteca, documentos, etc) ;
Reduzir o número de alunos por sala;

Ambiente com infraestrutura tecnológica e didática de altíssima qualidade.



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Infância Soft







 





Simplificando “infância soft” é a nomenclatura usada para definir o padrão ideal de bebês a serem utilizados pela mídia, estes bebês são rechonchudos com aspecto angelical outra ora usada nas telas e esculturas renascentistas cujo corpo é perfeito, de pele rosada de singela beleza e delicadeza remetem a uma imagem de anjo. São bebês saudáveis e repletos de dobrinhas com um olhar feliz e sorridente com aquelas carinhas “fofas”.





Referência:
BORGES, Camila Bettim; CUNHA Susana Rangel Vieira da. Retratos de uma infância contemporânea: os bebês nos artefatos visuais. Textura, v. 17, n. 34, p. 99-111, 2015. 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5kQbW8v-I5HcQVCsFzjWyPzqcbY_g8LzCCrLHp1EQZ-hEhVNj-8nlxamQ8096D8CViklA4JlBNJCOCrCvWktSqH1CeXVn-fskmlIPgaGWFhRw1KEbM3TTs3HCiyOIxhEFpPhzJY48O1Y/s1600/BEB%25C3%258A+DA+JOHNSONS+-+CONCURSO+BEB%25C3%258A+JOHNSONS+-+ANOS+70+-+ANTIGOS+CONCURSOS+-007.jpg

O que é Infância pedagogicamente?



  

Pedagogicamente a infância pode ser classificada ou simplificada como seres em construção, ou seja, seres que necessitam, de apoio para se desenvolverem, cabendo ao adulto zelar pela sua formação e seu desenvolvimento.

JENKS classifica a infância em três tipos: selvagem, aquelas crianças desprovidas de regras, por isso deve ser controladas e até mesmo reprimida sendo assim socializada; a natural seria uma criança boa por natureza, distante da maldade e a criança social ou seja depende da sociedade sua condução como serão moldadas, podendo ser em virtudes como em maldade.


Fonte:
JENKS, Chris. Constituindo a criança. Revista Educação, Sociedade e Culturas, n. 17, 2002. Disponível em: http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC17/17-arquivo.pdf