quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Criança & Ciência

O estudo da ciência aguça a curiosidade da criança, acredito que o estudo das ciências nos anos iniciais é importantíssimo, nesta fase as crianças estão com a curiosidade a mil.

A cada hipótese abordada à curiosidade e as possibilidades aumentam, esta pratica e este aprendizado por debate e possibilidades é uma experiência riquíssima, pois através da interação as crianças conseguem comparar suas hipóteses com as informações recebidas e assim elas formulam seu próprio conceito.

A Idéia
Augusto dos Anjos

De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!
Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica ...
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.
Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Quebra a força centrípeta que a amarra.

Referência:

Disponivel em: <http://www.releituras.com/aanjos_ideia.asp> acessado em 23, nov. 2016. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental


Com a leitura do texto intitulado Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental” dos autores Bittar, Freitas e Pais percebesse que para Bittar et.al (2013) o conhecimento matemático envolve técnica e linguagem própria, entretanto esta linguagem necessita de comprovação para validar os resultados obtendo assim a compreensão.
Trabalhar com matemática é um campo obscura para mim que trabalho com português nas séries finais do ensino fundamental por este motivo optei em trabalhar com adição e subtração.
Aparente mente é algo simples, porém como explicar contas mais complexas com ou sem reserva de números. Sempre observei o ensino de matemática da forma mais tradicional possível decorando e memorizando uma tarefa bem técnica. Pensando desta forma foi bem difícil compreender e repassar construtivamente o ensino da matemática.
Ensinar a adição ou subtração vai além de colocar e tirar, é compreender que se o aluno não estiver familiarizado com o sistema decimal ele não terá êxito. O texto evidencia a importância de trabalhar matemática com diferentes tipos de materiais, e trabalhando de forma prática com jogos a compreensão do conceito será melhor absorvida.
Na minha sala de aula creio que vou trabalhar com diferentes materiais trazendo para sala de aula modelos do contexto escolar e do dia-a-dia como a técnica da “Máquina de Café” que permite familiarizar com algo que está no nosso dia a dia.



Referência:

BITTAR, M. FREITAS, J.L.M. PAIS, L.C. Técnicas e tecnologias no trabalho com as operações aritméticas nos anos iniciais do ensino fundamental. In SMOLE, K.S. e MUNIZ, C.A (Org). Matemática em sala de aula: reflexões e propostas para os anos iniciais do ensino fundamental. – Porto alegre: Penso, 2013- p. 16- 47

Quem quer um cafézinho...



A Interdisciplina Representação Do Mundo Pela Matemática tem surpreendido e muito com o uso das tecnologias digitais e ideias de jogos práticos e fácies de elaborar.  Mesmo sendo uma disciplina diferente da qual trabalho quando sobra um tempinho faço experiências que são bem divertidas como a Máquina de Café, além de trabalhar a relação com o dinheiro, ela trabalha com atenção. Esta atividade é muito fácil de adaptar para a sala de aula e não é necessário o uso de computador (se bem que no computador é bem divertido);









Referências:

Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-4eoeUbk> acessado em 09 de nov. 2016
Disponível em: < http://cdn1.sempretops.com/wp-content/uploads/Tipos-de-Caf%C3%A9.-02jpeg-620x396.jpeg> acessado em 09 de nov. 2016
Disponível em: <http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo4/matematica2/> acessado em 09 de nov. 2016



OS NEGROS E A CIDADE DE PORTO ALEGRE

No mês de novembro temos o dia da “Consciência Negra”, os historiadores e ativistas organizaram diversos materiais e também atividades para mostrar e ensinar o que os hábitos e costumes dos negros da cidade de Porto Alegre.
Assim foi criado o percurso dos negros em Porto Alegre chamado de “Territórios Negros” que buscam relembrar desde o período colonial até a contemporaneidade o que os negros faziam e fazem. Este percurso passa por diferentes locais contando o que acontecia ali.

·                    Largo da Forca, atual Praça Brigadeiro Sampaio, localizado próxima a usina do Gasômetro, era onde ocorriam as execuções dos negros condenados em processos que prescreviam, geralmente, penas mais duras para os escravos.  Atual praia fazia parte da praia do Arsenal, que abrigava estaleiros, ficou conhecida como Largo da Forca por ser caracterizada como um lugar ermo, de mau aspecto, onde ocorriam as execuções de condenados a morte.  Em 1832 a construção de uma cadeia pública é iniciada e abandonada nos alicerces. Em 1856 a área foi aterrada, ajardinada e arborizada, recebendo a denominação de Praça do Arsenal. Ao longo da sua história a praça passa por diversas reestruturações ficando com o nome de Praça Brigadeiro Sampaio em 1965.



·                    Pelourinho de Porto Alegre ficava situada em frente à Igreja Nossa Senhora das Dores, era onde os escravos eram castigados quando quebravam  as regras da escravidão. 







·                    Largo da Quitanda, hoje Praça da Alfândega era o local onde as negras minas (quitandeiras) circulavam com seus tabuleiros e balaios oferecendo seus quitutes. Neste mercado a céu aberto, localizado nas imediações do antigo Cais do Porto, comercializava-se de tudo: frutas, carne seca, lenha, pinhão, peixe, ervas, chás, amendoim e hortaliças.



·                    Mercado Público que foi construído por escravos e diz a lenda que no centro da edificação, foi feito um assentamento dedicado a um orixá, o Bará, dos cultos religiosos africanos e afro-brasileiros.



·                    Parque da Redenção, campo da várzea, local onde negros se reuniam nos domingos, ainda durante a escravidão praticando suas tradições, danças e jogos. Muitos permaneceram ali depois de 1884, quando ocorreu a abolição no Rio Grande do Sul.
·                    Colônia Africana, nas imediações das ruas Castro Alves, Casemiro de Abreu, esta região foi habitada pelos afro-brasileiros no final do século XIX. Negros Alforriados e os libertos ali estabeleciam moradia. Era um local da cidade que retrata também, o contexto histórico do nosso carnaval porto-alegrense, além da característica importante de que lá, também era o local onde negros libertos foram morar após abolição.
Assim, como no Areal, surgiram da Colônia grupos carnavalescos que de certa forma contribuíram para difusão e propagação do carnaval popular da cidade. Da Colônia Africana surgiram grupos carnavalescos importantes para história. Podemos citar alguns, como Aí-vem-a-Marinha, Prediletos, Embaixadores, Namorados da Lua e muitos outros que estão perdidos na memória.
Os tamboreiros após os rituais africanos iam para o fundo de quintal tocar tambores e surge o samba e o carnaval em Porto Alegre.

·                    Ilhota hoje é o local onde fica situado o Ginásio Tesourinha. Nesta região da cidade foi criada a Liga da Canela Preta pelos negros para a prática do futebol e também possuía uma ligação muito forte com o samba. Com revitalização da área na década de 60, a população negra foi deslocada para Vila Restinga.

·                    Quilombo do Areal, situado no Bairro Cidade Baixa. Este quilombo foi reconhecido como tal em 2004. A região integrava a propriedade do Barão e da Baronesa do Gravatahy. No final do século XIX e próximo abolição da escravidão, a região e as diversas formas de sociabilidade entre as famílias afrodescendentes possibilitaram o reconhecimento da Rua Luís Guaranha como “Quilombo Urbano”.


·                    Largo Zumbi dos Palmares, localizado na cidade Baixa, O Largo ganha esta designação a partir das marchas dos anos 70, promovidas por ativistas do movimento negro, que marcaram o início da atual fase de mobilização em favor da igualdade racial e de combate ao racismo.




Referências:
Disponível em: <http://www.cbg2014.agb.org.br/resources/anais/1/1404663795_ARQUIVO_DanieleMVieira.CBG2014.pdf> acessado em 09 de nov. 2016.
Disponível em: <http://museudepercursodonegroemportoalegre.blogspot.com.br/> acessado em 09 de nov. 2016.
Disponível em: <http://janeladahistoriaegh.blogspot.com.br/2012/06/territorios-afro-brasileiros-em-porto.html> acessado em 09 de nov. 2016.
Disponível em: <http://eubatuco.blogspot.com.br/2010/02/colonia-africana-um-reduto-carnavalesco.html> acessado em 09 de nov. 2016.