sexta-feira, 21 de julho de 2017

Rumo ao Eixo VI

Nossa este semestre passou voando! Não sei se foi porque todas as interdisciplinas foram intensas ou se efetivamente consegui relacionar minhas aprendizagens com minha prática escolar.O que sei é que a cada semestre aprendo mais, e percebo gradativamente uma mudança em minhas práticas escolares.
O workshop do Eixo V, foi um momento de troca maravilhoso, consegui conhecer um pouco do universo escolar de outras colegas.
Ficou claro que em nosso estado as escolas necessitam de mudanças drásticas urgentemente.
Agradeço a todos os dias, porque estou lotada numa escola onde a Gestão é Democrática e as relações interpessoais são harmônicas.
Neste post também vou agradecer todos que estão me apoiando e ajudando nesta trajetória.
Gratidão:
Ao meu marido e minhas filhas pelo apoio ajuda e paciência. Obrigada pelo carinho e por me trazerem paz na correria de cada semestre.
Aos tutores Glauber e Maria Rosane pela dose de incentivo, mensagens motivadoras e a dedicação;
As professoras Mariangela e Rosane pelo socorro imediato me proporcionando o conhecimento não apenas racional, mas a afetividade da educação no processo de formação profissional;  As colegas Daiane, Lizandra e Patricia pelas alegrias, tristezas, dores, aprendizagens compartilhadas. Com vocês, as pausas entre um parágrafo e outro de postagens, sínteses e reflexões melhoram tudo o que tenho produzido.

Rumo ao Eixo VI!

Foco, Força e Fé!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

A escola é nossa!

Na disciplina Organização do Ensino Fundamental estudamos sobre a cooperação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, e como as relações horizontais contribuem para institucionalizar uma cultura organizacional democrática.
Percebi que a participação de professores, alunos, funcionários, pais e comunidade no processo de tomada de decisões são de grande valia para êxito das deliberações. E estas cooperações são fundamentais para resoluções de problemas, estabelecendo uma maneira de aprimorar o funcionamento da escola.
Compreendi que o gestor escolar deve visar à gestão democrática, sendo um mediador e estimulador, sendo um mediador de transformações, incentivando, convocando e mediando a comunicação/relação de todos envolvidos na escola.
Uma gestão tida como democrática valoriza o envolvimento da comunidade na tomada de decisões, impulsionando um trabalho coletivo. Fazendo com que cada um perceba sua importância na tomada de decisões para transformação deste ambiente.
A efetiva participação dos vários segmentos (alunos, pais, professores e servidores) representados na escola pelas as instâncias colegiadas (Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, CPM, Conselho de Classe) culmina numa gestão democrática, participando ativamente de todas as ações, tomada de decisões e desenvolvendo a consciência social e conquistando uma escola pública de qualidade. Percebemos que quando há envolvimento este trabalho é valorizado e respeitado por toda comunidade escolar.

Segundo Veiga (1998, p.113):
Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida em que a concebemos como a organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como o conjunto de normas e orientações que regem essa organização. (...) Por isso torna-se relevante as discussões sobre a estrutura organizacional da escola, geralmente composta por conselho Escolar e pelos conselhos de Classe que condicionam tanto sua configuração interna, como o estilo de interações que estabelece com a comunidade.

Entendi que o conselho escolar é fundamental no processo de sua construção e constituição da escola democrática. Passando por momentos de vivências coletivas, nas quais não somente se discuta o significado de um órgão colegiado para a organização político-pedagógica da escola, mas também se defina o tipo de homem, de educação e de sociedade que se deseja construir.
Logo, é necessário pensar em meios e estratégias que garantam estudos e debates, seminários, encontros, assembléias com os diversos segmentos componentes da comunidade escolar, para que o processo de construção do conselho seja antecipado de condições possibilitadoras da compreensão teórico-prática e política que explicitem a sua necessidade (PEREIRA FILHO, 1996).
Concluí que o ensino a distância (EaD), veio de encontro com a nova reconfiguração do modo de ensinar e aprender, bem como a relação professores e alunos. A inserção das novas tecnologias, aprender deixou de ser uma forma de “decorar”, visto que as informações estão a um click. Perante isso, é extremamente necessário que os professores compreendam e se amoldem a esta nova metodologia de ensinoaprendizagem. A construção do conhecimento deve ser mediada pelo professor, formando um cidadão autônomo, crítico e criativo.
Imagem <https://loja.grupoa.com.br/uploads/midia/20160707044741_Recreio.jpg>

Referências

AIRROS, M. S.; SILVA, M. B. G. Projeto político pedagógico e regimento escolar: espaços para a construção de uma escola pública democrática. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2010296/mod_resource/content/2/PPP.pdf> acessado em: 09 jun 2017.

APPLE, Michael W. Conhecimento Oficial: a educação democrática numa era conservadora. Petrópolis: Vozes, 1999.

LIMA, Iana Gomes de. O Sistema Estadual de Avaliação Participativa na educação estadual do Rio Grande do Sul: contribuições para o desenvolvimento de uma gestão escolar democrática. Disponível em <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2027865/mod_resource/content/1/O%20Sistema%20Estadual%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Participativa%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em 27 de jun de 2017.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Filme/vídeo: A construção do Projeto Político Pedagógico da escola. TV Paulo Freire. 2007.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª edição Papirus, 2002.


PEREIRA FILHO, J. C. Gestão democrática: processo de criação dos conselhos escolares nas unidades de ensino de Fortaleza. In: Anais do 1o Simpósio Regional de Administração da Educação do Nordeste. Gestão e Participação. Fortaleza, 1996.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Avaliação Democrática


Após meu ingresso no Pead passei a observar melhor as questões referentes a avaliação, aprovação dos alunos do ensino fundamental anos iniciais na Escola Estadual de Ensino Fundamental Duque de Caxias possui turmas do 1º ao 9º ano, nós professores do “área” ou seja dos anos finais do ensino fundamental do 6º ao 9º ano sempre culpávamos pelos alunos que recebíamos.

Hoje sei que na escola os alunos dos anos iniciais são avaliados de diferentes maneiras e situações e recebem trimestralmente um “Parecer Descritivo” do aluno que só é concluído após uma espécie de conselho de classe formado pela Orientação Educacional, Supervisão Escolar e o professor. Nesse parecer, os professores têm prudência de não usar palavras negativas, que desqualifiquem a possibilidade que o aluno tem de aprender, buscando ser o mais especifico possível.

Considero que nossa escola está num processo democrático e participativo e percebo nitidamente ao final de cada trimestre: Desde a construção coletiva de PPP da Escola, que necessita de alguns ajustes bem como a reformulação do nosso Regimento Escolar e, porém o nosso Processo de Avaliação, ainda não está totalmente democrático.


Mesmo a escola estando de portas abertas para toda a comunidade escolar e o estimulo da nossa gestora e da supervisão escolar a efetiva participação do CPM e do Conselho Escolar, que vem promovendo muitas melhorias físicas para a Escola, porém no que tange avaliação não há uma concreta participação.

Percebi com os aprendizados que o aluno deve ser avaliado como único, e principalmente que devemos respeitar seu ritmo, reconhecendo e valorizando suas conquistas, além de procurar trabalhar concretamente os conteúdos e envolvendo as famílias nesse seguimento de construção do conhecimento de seus filhos.

Neste quesito falta um grande caminho a percorrer, por que muitos professores são resistentes e receosos a supostas críticas relacionadas as suas metodologias e principalmente aos seus saberes, além de afetar sua zona de conforto, também atinge sua comodidade e a sua vaidade pessoal, distanciando-se dos pressupostos da gestão democrática, e por um trabalho docente cada vez mais individualizado, o que também impacta no caráter democrático e na qualidade da educação (APPLE, 1999).

Na disciplina Organização do Ensino Fundamental estamos debatendo sobre a cooperação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, porém considero se tratando de avaliação uma UTOPIA. Os pais podem "participar" de muitos momentos do processo, nas reuniões de pais, projetos, festividades, reformas, manutenção. Mas ainda não tem esta abertura para defenderem suas ideias no do processo de educação dos filhos, porém os avanços são mínimos.

Referência:
APPLE, Michael W. Conhecimento Oficial: a educação democrática numa era conservadora. Petrópolis: Vozes, 1999.

LIMA, Iana Gomes de. O Sistema Estadual de Avaliação Participativa na educação estadual do Rio Grande do Sul: contribuições para o desenvolvimento de uma gestão escolar democrática. Disponível em <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2027865/mod_resource/content/1/O%20Sistema%20Estadual%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Participativa%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em 27 de jun de 2017.

Imagens disponíveis em: <http://estudandopos.blogspot.com.br/2014/05/vivencia-em-gestao-escolar-democratica.html> Acesso em 27 de jun de 2017.