terça-feira, 31 de outubro de 2017

Teorias de Jean Piaget

A teoria de Jean Piaget é uma respeitável referência para compreendermos o desenvolvimento e a aprendizagem humana. Através das leituras de Becker e Marques e trechos de obras de Jean Piaget conhecemos moderadamente um pouco das características dos estágios de desenvolvimento.

Ao criar a Teoria Cognitiva, Jean Piaget exemplifica que os estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano, enumerados em: Sensório-motor, Pré-operacional, Operatório concreto e Operatório formal.
Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvuYYBRCkVC4Fn2pdAPxtn2Xe3nvitK39Oe7oWyW-c1G1ZpU-0GpjwPEuGY6SdmE3rYEtirw9ohTQkND25CuS5YiSxnD2TwGNOkcaKjBBaIm02am8Q1fqst-zPL3h1Y7wE6MeGOPU7ipw/s1600/Sem+t%25C3%25ADtuaaalo+1.png> acesso em 30 out 2017.

Segundo Piaget o ser humano não possui a estrutura mental definida ela se constrói. Para Piaget o conhecimento surge ocorre por meio do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, ocasionando uma adaptação.

Referências:

BECKER, F. e MARQUES, T. Estádios do Desenvolvimento. In: BECKER, F. Educação e construção do conhecimento, 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

PIAGET, Jean. Os Estágios do Desenvolvimento Intelectual da Criança e do Adolescente. In.: Piaget. São Paulo : Abril Cultural, 1983 – págs 235-241.

PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria A.M. D’Amorim; Paulo S.L. Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1999.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

deficiência e diferenças

Este PEAD tem me proporcionado uma vasta aprendizagem diariamente além de mudar drasticamente meu modo de olhar tudo. Esta semana a proposta de aprendizagem foi assistir ao vídeo e ler o artigo da Professora Izabel Maior aprendi sobre deficiência sobre o ponto de vista de uma pessoa que se tornou deficiente aos 20 anos de idade. Ela relatou que a exclusão imposta as pessoas ditas “normais” é imensa, e que a aplicação de cotas é algo valido porque existe discriminação.

Ela relatou que a inclusão atende a um direito social deve estar politicamente relacionado aos direitos humanos, fornecendo suporte na arquitetura urbana de circulação e locomoção, transporte, comunicação. Proporcionando acesso e principalmente autonomia das pessoas com deficiências.

Na escola onde trabalho temos muitas pessoas com deficiência, trabalho com deficiência física motora e intelectual. A interação encontra inúmeras barreiras seja de locomoção e também de aceitação do grupo que está engatinhando para compreensão e aceitação, existe uma gigantesca barreira de compreensão que todos têm direitos. Lamentavelmente vamos ajeitando, dando o famoso jeitinho brasileiro, para superar as barreiras estruturais materiais e as barreiras pessoais, vamos trabalhando, conversando explicando, mas é algo que se constrói diariamente acredito que a maior dificuldade e lidar com os ditos “normais”.
Imagem dispnível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXNACXu49Od1Caal-xGs-WBlI5fVamHr9HqaAI_FGVAvFrnid0DyXGTOA4q09jKdmK7eu_Q7qBOb3375ZL62BoU4ffx4RVopNnGl9F4P7KJySJO1ZtrRphflcsERDIRGc3DTvbVK5T8yHk/s400/deficientes.png> acesso em: 21 out. 2017.

Referências:
MAIOR, Izabel. História, conceito e tipos de deficiência. Disponível em: <História, conceito e tipos de deficiência Izabel Maior> acesso em 20 out. 2017.

MAIOR, Izabel. Vídeo - “Deficiências e Diferenças”, no Café Filosófico da TV Cultura (https://www.youtube.com/watch?v=29JooQEOCvA – agosto de 2016)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Coração ❤

Imagem disponível em: <https://ksr-ugc.imgix.net/assets/014/527/217/809633597bfbfe1e6edcaeb1b2a3341d_original.png?w=680&fit=max&v=1479229319&auto=format&lossless=true&s=590071f0192f97fb33e01e2555728c52>acesso em 17 out 2017.

Nesta semana para a Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História deveríamos adicionar um vídeo relativo ao tema e após escolher um vídeo de um grupo de colegas para debater, assistirmos vários vídeos sugeridos pelas colegas escolhemos analisar o vídeo Hearbeat.

A animação tem um roteiro interessante, que prende seu espectador durante todo enredo. Sua temática é relevante e contemporânea através de uma abordagem simples, clara e objetiva levando quem assiste a pensar sobre o tema proposto.

Também apreciamos os vídeos de reação das crianças e idosos durante e após assistirem o vídeo. É marcante o quanto as crianças agem com naturalidade e sem nenhuma "maldade", percebe-se que ninguém nasce homofobico. Os adultos/ idosos também mostraram-se abertos e sem preconceitos.

Gostei muito do vídeo mesmo e resolvi passar para meus alunos e abordar o tema, nossa valeu colegas pela dica, valeu Pead e professora Aline pela atividade. Os alunos gostaram muito do vídeo a reação dos meus alunos se assemelha a reação das crianças entrevistadas, poucos tiveram uma reação de preconceito.

Filme - In a Heartbeat - Animated Short Film


Reação das crianças 

Reação dos idosos



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Laudo Médico X Inclusão


A cada leitura uma nova aprendizagem... foi assim com a leitura da Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE, e a visualização do vídeo da entrevista realizada com o Professor Carlos Skliar:  "o papel da escola, do professor e da educação inclusiva", para a Interdisciplina Educação De Pessoas Com Necessidades Educacionais Especiais que sanou dúvidas que permeavam minha atuação como professora que tem crianças e adolescentes com necessidades especiais com e sem laudo médico.
 
Até o presente momento acreditava ser indispensável um laudo médico não só para incluir uma criança com dificuldades na escola regular, mas também para encaminhá-la para atendimento em sala de recursos por exemplo.



Porém tenho convicção que nem todos na escola têm conhecimento desta nota técnica, observo vários colegas exigindo dos pais um laudo que especifique qual o problema a criança tem, percebo que na maioria das vezes esta exigência não tem como objetivo melhor atender a criança contrariando todo o sentido da inclusão.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15898-nott04-secadi-dpee-23012014&category_slug=julho-2014-pdf&Itemid=30192> acesso em 27 set 2017.


Reflexões “Sobre Crocodilos e Avestruzes”




Após a leitura do texto “Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação”, da psicóloga e professora Dra. Ligia Assumpção Amaral, através das representações de animais “crocodilos” e “avestruzes” com o intuito de relacionar com as diversidades e diferenças humanas.
Ser diferente é algo extremamente comum, porém a incompreensão perante as diferenças não só físicas, mas também comportamentais ou de personalidade ainda ocorre. Se os padrões destoam do que a sociedade ou determinado grupo aponta como certo logo você é apontado como anormal.
Deveríamos refletir o quanto é saudável ser diferente, e como através das diferenças existem incontáveis maneiras de superarmos as dificuldades e quando deixamos de lado o preconceito um leque de novas possibilidades se abre. A única possibilidade negativa que pode ocorrer é a perda, perda de aprendizagem, compreensão, entendimento, humildade e entendimento que todos somos diferentes.
Através da figura do crocodilo e do avestruz a autora aborda questões que favorecem e contribuem para a construção do preconceito especialmente os relacionados às pessoas com deficiência. O crocodilo tem o papel de mostrar as barreiras que construímos com relação às pessoas com deficiência, o papel do avestruz por sua vez mostra como às pessoas que vivem e as que não têm deficiência agem introspecção perante o outro.
Se enxergar ou não no outro, reconhecer e se perceber aciona os mecanismos de simulação, compensação ou atenuação para convivermos com as outras pessoas. Desenvolvemos esses mecanismos de proteção e aversão, pelo prisma do termo “diferença” esta questão não integraliza valores positivos nas relações, bem pelo contrario ela trás distinção. Para reconstruirmos positivamente o sentido de “diferente” devemos primeiramente abolir o tratamento de diferentes como uma normalidade.
Nosso papel como educador creio que primeiramente é rever nossas práticas escolares, nestes dez anos de trabalho na rede estadual de ensino sempre procurei pensar e refletir sobre minhas práticas pedagógicas, porém, hoje diante de novas aprendizagens, percebo que ainda estou em desenvolvimento quanto à abordagem das diferenças.
As incertezas permeiam minhas práticas para construção da aceitação que todos somos diferentes, afastando de vez o preconceito não só do ambiente escolar, mas também de todos os ambientes que passamos. A diferença é uma oportunidade latente de vivenciarmos, convivermos e aprendermos um universo de novas experiências. Esta metamorfose comportamental proporcionaria novas possibilidades de aprendizagem nesta diversidade.


Referência:
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e superação. In: AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998, p. 11-30.


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Educador Ético

Na semana 3 da Interdisciplina Filosofia da Educação ao assistir ao vídeo de Marcia Tiburie – “Ética e Filosofia” e ler o artigo de Nadja Hermann - "A Aprendizagem na Arte de Viver”, compreendi que ética é a conduta que exercemos no convívio uns com os outros. E que ética deve ser uma prática de todos em simples fatos cotidianos.
Em nossa profissão devemos empregá-la habitualmente não só com afetividade mas também como exemplo.
                                               "A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais" (p.29-30)
                                              
Nós educares devemos ser uma matriz de boas práticas, precisamos servir de modelos e retratando exemplos éticos, para que de forma crescente a ética faça parte de nossa sociedade não como algo fora do normal mas como algo natural.
A ética está sendo algo reverenciado e idolatrado quando na realidade a ética deveria ser uma prática natural diária de todos os indivíduos, todos deveriam agir com ética em todas as situações cotidianas, como uma fila de banco ou respeitar o local de estacionamento reservado.
Acredito que a melhor forma de ensinar é com o exemplo. É latente a necessidade de construirmos uma nova sociedade moldada em boa práticas e principalmente boas atitudes.


Imagem: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sISAPOypDA56oVvm3qxpIYbqZfJ0IYTSoCKlXh3Jj8lK9e28hSQvcZ00fMaVlaLJ5mhmT3iISL54VLAMUiu3Nx_t39hJck2_ymJo0pIanncNu-w8lBXJYSDFR83FwSxGLuqYji0da81E/w1200-h630-p-k-no-nu/%25C3%2589tica+01.jpg>



Referências:
HERMANN, Nadja. Texto "A Aprendizagem na Arte de Viver”. Disponível em:< https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2168220/mod_resource/content/2/texto%20Nadia%20Hermann.pdf> acessado em: 20 set. 2017.

TIBURI, Márcia. Vídeo "Ética e Filosofia”. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=9jsRUafEV9A> acessado em: 05 set. 2017.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Apresentação dos Temas Transversais, Ética. Secretaria da Educação e do Desporto, Brasília, 1997, vol. 8.