Na Interdisciplina
Ludicidade e Educação aprendemos a importância de brincar... e convenhamos
brincar é maravilhoso tanto para o corpo como também para a mente além de
estimular a criatividade, a iniciativa, a curiosidade e a autoconfiança.
Como
educadores percebemos que para o educando o recreio é importantíssimo este é o
momento de divertimento e prazer. Neste momento com pouca interferência dos
adultos, surgem inúmeras brincadeiras e atividades, pois ali estão muitas
crianças de diferentes faixas etárias.
Com a
correria diária, preocupação com os conteúdos para vencer e a indisciplina na
sala de aula, muitas vezes deixamos de lado o brincar/jogar atividade tão
importante e prazerosa que faz descontrair e também formar laços. Brincar deve
fazer parte da rotina diária de toda a criança, pois além de ser gostoso,
proporciona felicidade e certamente desperta a bondade.
Percebemos
que como é chato ficar quatro horas imóveis, sem sequer dar uma boa gargalhada,
e também o quanto aprendemos através de uma simples brincadeira onde existe a
possibilidade de experimentar, criar e inventar.
Com a leitura da “A Evolução do jogo” por Jean Piaget conhecemos os estágios de desenvolvimento da criança, em relação ao jogo tendo como base as pesquisas de Piaget, para ele o desenvolvimento é um processo
continuo de aquisições sucessivas. Esse processo é caracterizado por diversas
fases ou etapas distintas: o sensório-motor, o pré-operatório, o operatório
concreto e o operatório-formal.
E que em cada fase o brinquedo tem a função de desenvolver, despertar,
assimilar, estimular algo na criança. Através deste ato a criança exercita suas
potencialidades, aprendendo a fazer espontaneamente, errando e acertando sem
pressão simplesmente por diversão. Superando assim possíveis limitações e
desenvolvendo-se como indivíduo.
O
material de apoio da Interdisciplina foi riquíssimo tanto como textos como vídeos,
percebemos a singeleza de brincar e como a criatividade leva crianças usarem
objetos variados para se divertirem e até mesmo usarem a imaginação para
amenizar a vida árdua.
Percebemos que quem é podado do ato de brincar tem problemas
na vida adulta: problemas como de relacionamento, criatividade e até mesmo se
tornando uma pessoa egoísta e dependente.
A Interdisciplina Ludicidade e Educação nos proporcionou um
novo olhar para o ato de brincar. Através de jogos pré-estabelecidos
despertando o desenvolvimento de alguma habilidade especifica, mas também
devemos deixar um momento livre, livre para que a criança crie e desenvolva seu
próprio brinquedo.
Devemos apoiar, incentivar e proporcionar aos nossos alunos
momentos para brincar. Neste momento poderá ser trabalhada a integração,
descontração e superação para a criança este momento será de aprendizagem
também além de socialização, e desenvolvimento de linguagem, do
pensamento e da concentração da atenção.
Referências:
ANDRADE, Cyrce. Brincar
é a forma de expressão das crianças. Revista
Nova. Escola. Edição especial n. 33, p. 8-9, set. 2010
BIBIANO,
Bianca. A teoria da Diversão. Revista Nova Escola. Edição Especial – Hora de
Brincar, set/2010 (pp: 12-15)
Cunha, Nylse Helena; Brinquedos, desafios e descobertas; Petrópolis,
RJ: Vozes, 2005.
WENNER, Melinda. Brincar é coisa séria. Mente Cérebre.
São Paulo : EDIOURO. DUETO
EDITORIAL Ltda. Ano XVIII, n° 216, jan/2011 (pp: 26-35)