quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Dia Nacional do Surdo e a Luta pela Inclusão

Ontem dia 26 de setembro foi o Dia Nacional do Surdo e a Luta pela Inclusão, e gostaria de compartilhar este vídeo que assisti em uma palestra e que os palestrantes pessoas surdas colocaram como um sonho para eles.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JEVT6b7zMUQ> acesso em 27 set 2017.

Ao lermos o texto de Ligia Amaral percebemos que a deficiência é uma anormalidade de algum órgão ou sua função, do corpo ou até mesmo da aparência física. Esta inaptidão ocasiona a restrição de alguma atividade.

Esta inaptidão ou incapacidade das pessoas com deficiência causam desconforto para muitas pessoas ao tentarem interagir, o preconceito ainda é atual e principalmente a ausência de sensibilidade para tentar uma proximidade.

Conviver com pessoas diferentes é algo natural visto que todos somos diferentes, porém a singularidade das diferentes deficiências oprimem e restringem o convívio harmonioso de todos.

O sonho deles é ser “Compreendido”, nossa imagina a simplicidade deste sonho. Eles explicaram que muitas vezes nem mesmo a família deles consegue compreende-los, não tem paciência para interpretar e entender o que querem dizer.

Referência:
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e superação. In: AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998, p. 11-30.


Educação e Diversidade

No dia 19 de setembro participei do VI Seminário Educação e Diversidade” no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Câmpus Restinga, este seminário foi organizado pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), o evento teve como tema o "Mundo do trabalho e Pessoas com deficiência".

 

Durante o dia todo ocorreram apresentações de painéis, apresentação de dança, palestra, rodas de conversas, cine debate e divulgação das ações afirmativas relacionadas ao NAPNE.

 

Foi um evento de grande aprendizagem e reflexão, que levaram a lagrimas, sorrisos e admiração. Uma frase do palestrante Prof. Gilberto de Lima Garcias me marcou muito “Até quando precisaremos falar de inclusão?”, acredito que por muito tempo, ou até quando não exista mais inclusão, ou seja, quando todos viverem em harmonia sem rótulos ou distinção.

Aprendi que a inclusão é algo dolorido, difícil onde crianças e adolescentes passam por grandes traumas não só no ambiente escolar, mas também na família e no mercado de trabalho.

Ouvi relatos absurdos de jovens que buscam apenas seu lugar na sociedade, relatos doidos de abuso e de indiferença, porém lá no fim do túnel aparecem alguns relatos de superação de ajuda e de um olhar amigo.















quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DOSSIÊ DA INCLUSÃO

Na
Imagem: <https://gabyyluisa.files.wordpress.com/2011/07/especial2.jpg>


Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais fomos motivados a realizar um levantamento de dados de inclusivos e percebi dados alarmantes que nós educadores não temos a formação adequada para receber este público.
Minha escola tem aproximadamente quinhentos e trinta (530), destes vinte (20) são devidamente diagnosticados e recebem atendimento especializado na “Sala de Recursos” somos ao todo quarenta e cinco (45) professores e apenas uma professora tem formação em Educação Especial. 
O atendimento na especializado é individual e em grupo, utilizando materiais diferenciados como ferramenta de apoio desses alunos de inclusão.
A professora que trabalha na sala de recursos procura trabalhar em conjunto com os demais professores para desenvolver e concretizar a inclusão desses alunos. Em nossa escola procuramos enfatizar o ensino e sempre procuramos oportunizar novas condições de aprendizagem.
Longe de sanarmos todas as particularidades de cada atendimento, procuramos encontrar um norte. Após as leituras e o levantamento de dados na escola, percebo que nossa escola é carente de professor especializado.
O professor deve estar atento à interação estabelecida entre os alunos com e sem deficiências, promovendo, não só as aprendizagens acadêmicas, como o relacionamento entre eles e o aumento da autoestima da criança com deficiência, auxiliando sua integração na classe. A segregação ou integração depende do tipo de relação estabelecida entre a pessoa com deficiência e aquela que não a apresenta.
E que para uma efetiva inclusão todos ou grande parte do quadro de professores deveria ter uma formação especifica aprimorando suas práticas pedagógicas, revendo suas metodologias, face às particularidades da diversidade.
Pressuponho que assim irá promover o desenvolvimento, contemplando e valorizando as diferenças existentes na sala de aula, visto que cada aluno é um ser único tem suas particularidades, sua bagagem.
Presumo que a escola onde trabalho esteja caminhando para tornar-se um local verdadeiramente que valorize, respeite e desenvolva um trabalho que envolva todos.

Referências:

Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.


Vídeo: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil, Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M> acesso em 31 ago. 2017.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Inclusão de Deficiente

Hoje posso afirmar que sou desconhecedora de diversos assuntos e tramas que permeiam a educação, após a leitura do texto: “Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente” de Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues e de Assistir o vídeo: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil, resultou em noções a respeito deste tema, que certamente devem ser aperfeiçoadas.
O movimento de inclusão provocou indispensáveis e significativos debates a respeito do ensino oferecido para todos inclusive aos deficientes. E que os procedimentos pedagógicos proporcionem o desenvolvimento cognitivo de todos, incluindo e principalmente aumentando as expectativas associadas à aprendizagem.
Historicamente não percebemos soluções significativas, mas encontramos um norte para reflexões. As políticas públicas deveriam, ou melhor, tem a obrigação de planejar, preparar e estabelecer sistemas educacionais inclusivos efetivamente, visto que a escola é um espaço essencial e de destaque para conciliar a diversidade e construção da cidadania.
Neste momento percebo que a inclusão proporciona aos educadores não só analisar, mas também aprimorar suas práticas pedagógicas, revendo suas metodologias, face às particularidades da diversidade. Propiciando e promovendo o desenvolvimento, contemplando e valorizando as diferenças existentes na sala de aula, visto que cada aluno é um ser único tem suas particularidades, sua bagagem.
Fornecer as mesmas oportunidades e as mesmas condições não só de desenvolvimento, mas também de aprendizagem é a Incumbência da inclusão escolar. Tornar todos os alunos seres independentes e autônomos, independente de possuírem ou não alguma deficiência ou descenderem de raças diferentes.
Outro ponto marcante é que devemos nos opor a educação tradicional, principalmente no que tange a forma e o ritmo de aprendizagem, visto que a diferença deve ser valorizada na sala de aula. A valorização das diferenças e o respeito à diversidade ocasionam significativas e importantes transformações para todos dentro e fora da escola, esta transformação será não somente pedagógica, mas também cultural e social.
Finalizando a inclusão continua enfrentando incontáveis barreiras e ainda tem um imenso percurso a cruzar, mas é latente a urgência em preparar a escola para receber as diferenças. Que a escola seja um local que efetivamente valorize, respeite e desenvolva um trabalho que abrace todos.

Referência:

Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB4RZmwa-Q9fAZmu3xLH8A4543h4wXgzNwI2gDBW2u1RTl4uJaCQYm8uwjOAvzM-86QvJRtEctAo5A72vG6WazDthVkAuUyldScAmTXNuvlNKGWHe1i9JsUJtB5V5Mg6Na3sFYYEEG8qBj/s1600/diagrama%C3%A7%C3%A3o+1.png> acesso em 05 de Set. 2017.

Vídeo: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Disponível no Youtube: <https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M> acessado em: 04 set. 2017.


Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Real X Virtual

Imagem disponível em: <https://i.ytimg.com/vi/mQo8uzVI29s/hqdefault.jpg> acesso em 04 set. 2017.
Ao assistir ao vídeo "O impacto das redes sociais na vida das pessoas" de Leandro Karnal para a Interdisciplina Filosofia da Educação, ficou marcante em sua fala a bipolaridade das redes sociais, ele aponta que “todo bônus tem seu ônus e todo ônus tem seu bônus”.
Acredito que o ônus está relacionado a velocidade ou seja tudo está num click ou melhor dizendo a um post. Através das redes sociais as pessoas se aproximam nem que seja apenas virtualmente, mas também tem uma facilidade de deletar e/ou bloquear quem não lhe agrada. HÜHNE, diz que: “...o ato de ler, que é um ato de concentração, exige distanciamento e reflexão. É um ato que só se realiza mediante os procedimentos lógicos de análise, síntese, interpretação, juízo crítico”.
Talvez esteja um fator que seja prejudicado com as redes sociais, a velocidade e a quantidade gigantesca de postagens, comentários e compartilhamentos por vezes propiciem uma interpretação e percepção errônea da real intenção ou até mesmo da conduta comportamental dos indivíduos.
Outros ônus adicionais imputados as redes sociais é a dissipação da fofoca que ao fazer detração perde-se a autoria, ou seja, quem deflagrou tal boato, além proliferação do ódio e da discriminação. HÜHNE ao fazer correspondência a um professor de filosofia: "a inteligência humana é lenta", esclarece:
Isto pode significar que passamos por um lento processo intelectual até vencermos os obstáculos pessoais e culturais e alcançarmos a exata compreensão de uma mensagem. Esta nem sempre se mostra de imediato no momento da comunicação. E necessário da nossa parte um espaço de tempo para que possamos decodificar, assimilar, o que foi revelado no texto.

            Nem sempre assimilamos o que outrem deseja proferir, especialmente por que para muitos a vida verdadeira real, vida social e principalmente os relacionamentos interpessoais estão sendo sucedidos preferencialmente pela existência virtual. E nem sempre o que está sendo escrito, ilustrado é o que realmente é sentido. E para auxiliarmos está a crítica que segundo CHAUÌ:
O que interessa para a crítica não é o que está explicitamente pensado, explicitamente dito, mas exatamente aquilo que não está sendo dito, e que, muitas vezes, nem sequer está sendo pensado de maneira consciente. Ou seja, a tarefa da crítica é fazer falar o silêncio, colocar em movimento um pensamento que possa desvendar todo o silêncio contido em outros pensamentos, em outros discursos.

Portanto o impacto das redes sociais na vidas das pessoas seja alarmante pois o contato virtual para muitos é superior e está é uma percepção de vida diferente porem natural para esta nova geração.

Referências:

CHAUÌ, Marilena. O Papel da Filosofia na Universidade. Cadernos SEAF, nº 1

HÜHNE, Leda Miranda (Org.). O ato de estudar. In: Metodologia Científica. 4ª ed. Rio de Janeiro, Agir, 1990.

Karnal, Leandrro. Vídeo: O impacto das redes sociais na vida das pessoas. Programa Ponto a Ponto - Band News 20/03/2017. Youtube. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=2EkrD3eNe5c>. Acesso em: 04 set. 17.


domingo, 3 de setembro de 2017

Eixo IV

Que maravilha estudar, aprender, interagir e principalmente socializar, nossa primeira aula presencial reuniu todos estes elementos aliceradores essenciais para a construção de educadores comprometidos.
Na Interdisciplina Seminário Integrador IV debatemos importantes mazelas da interdisciplina, foi realizada uma dinâmica. Nos reunimos em pequenos grupos para discutir sobre situações/vivências/experiências que envolvessem diversidade e preconceito no âmbito pessoal, após escolhemos uma situação debatida/escolhida para representar em um desenho e narrativa (nossa em questão de segundos inúmeras narrativas surgiram), na apresentação também apontamos uma lista de certezas e dúvidas sobre o que elas consideram sobre diversidade e preconceito.




Logo em seguida passamos para a Interdisciplina Questões étnico-raciais na Educação: Sociologia e História como não poderia ser diferente considerando as professoras maravilhosas da interdisciplina (Larissa e Aline) realizamos uma dinâmica na qual ouvimos. A dinâmica reuniu vários trechos de escritores como: Carolina Maria de Jesus e Caio Fernando Abreu realizamos a leitura como um sarau, atividade reflexiva e intensa.

 

 




Li este trecho que me inspirou em outro:

“Escrevo a miséria e a vida infausta dos favelados. Eu era revoltada, não acreditava em ninguém. Odiava os políticos e os patrões, porque o meu sonho era escrever e o pobre não pode ter ideal nobre. Eu sabia que ia angariar inimigos, porque ninguém está habituado a esse tipo de literatura. Seja o que Deus quiser. Eu escrevi a realidade.”
Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo, 1960.













"Antigamente o que oprimia o homem era a palavra calvário; hoje é salário.” 

Referências:
Disponível em: <http://folhadepoesia.blogspot.com.br/2016/07/carolina-maria-de-jesus.html> acesso em 03 set 2017.
Disponível em: <https://www.facebook.com/poetasergio.vaz2/photos/a.355610741185016.85667.354571867955570/1067477026665047/?type=3> acesso em 03 set 2017.
Disponível em: <https://www.traca.com.br/capas/583/583131.jpg> acesso em 03 set 2017