terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Leituras e aplicação do Método Clínico


Afinal o que seria o “Método Clínico”? Após a aula presencial onde a da professora Darli Collares explanou sobre o tema fomos desafiados a aplicar o teste clínico com um aluno. Witmer, psicólogo norte-americano foi o primeiro a adotar o termo que serviria para prevenir e tratar indivíduos com possíveis problemas mentais e/ou crianças com dificuldades escolares.
Para Piaget o “Método Clínico” é a análise da gênese e também das peculiaridades do conhecimento. Uma investigação acerca do conhecimento do ser humano, como este é construído, abandonando um estágio de inteligência inferior e adquirindo um estágio superior.
Permeada por dúvidas e insegurança realizei o teste com um menino de 6 anos matriculado e que freqüenta regularmente o primeiro ano do ensino fundamental. Este aluno em poucos meses de vida escolar já é tachado como “aluno problema”, pois não consegue contar nem até dez, tem dificuldade de relacionamento e não consegue ficar sentado na cadeira.
Apliquei primeiramente o teste de “Conservação da Massa (quantidades contínuas)”, neste teste o material utilizado é massa de modelar. Inicialmente formei duas bolinhas de massa de modelar iguais no formato, porém de cores diferentes, perguntei para o menino se tinham a mesmo tamanho, ele respondeu que não a bolinha de cor vermelha era maior, questionei como ele chegou esta conclusão. Ele prontamente me respondeu que foi por causa da cor que vermelho é uma cor muito forte. Em seguida transformei a bolinha amarela em salsicha e repedi a pergunta, ele novamente afirmou que a vermelha era maior pelo mesmo motivo. Neste momento percebi insegurança em minha postura e fiquei perdida sem saber como questioná-lo.
A prova seguinte foi de classificação, utilizei conjuntos de brinquedos de plástico como baldinhos, apitos, peões, pentes, etc. Por ansiedade não permiti que ele manipulasse os objetos, fui logo pedindo que ele os organizasse. Ele prontamente resolveu como organizaria os objetos. Ele resolveu organizá-los por “amigos”, objetos iguais juntos. Ele tem uma noção de quantidade quando perguntei a quantidade de objetos que tinha, ele respondia se muitos sete, se poucos dois.
Preliminarmente imaginei fazer uma entrevista clínica semi-estruturada com perguntas básicas que seriam ampliadas e complementadas de acordo com as respostas do menino, porém não consegui seguir o script. As respostas na entrevista clínica deveriam ser desencadeadas a partir das minhas perguntas. Porém percebi que as respostas foram influenciadas por minhas intervenções. Acredito que os principais erros cometidos na entrevista clínica foram os objetivos imprecisos, além é claro da forma insegura de perguntar, diversas vezes induzindo e direcionando as respostas do menino. Não consegui avaliar a clareza e a segurança das respostas do menino e tão pouco realizar contra-argumentações.
Ao realizar está primeira tentativa de realizar o teste do Método Clínico de Jean Piaget foi uma proposta riquíssima que nos possibilitou um dialogo diferente com uma criança, o raciocínio infantil me fascinou. Dedicar este momento para descobrir o que passa naquela cabecinha tão inquieta foi gratificante.

Disponível em:<https://i.ytimg.com/vi/K_-Hl8NzQAo/hqdefault.jpg> acesso em 12 dez 2017.

Referência:
DELVAL, Juan. Introdução à prática do método clínico. Descobrindo o pensamento das crianças. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

MARQUES, Tania B. I. Sobre a aplicação das provas operatórias. Porto Alegre: 2015.

MARQUES, Tania B. I. Método clínico piagetiano: Exemplo de transcrição. Porto Alegre: 2015.


MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. PROVAS OPERATÓRIAS. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2211402/mod_resource/content/1/Apostila%20M%C3%A9todo%20cl%C3%ADnico.%20Provas%20operat%C3%B3rias%20de%20Tania%20B.I.%20Marques%20e%20J%C3%BAnior%20S.Frezza.pdf> acesso em 05 dez 2017.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Censo Escolar

 
Imagem disponível em: <http://blog.portabilis.com.br/wp-content/uploads/2016/07/img-blog-censo-escolar.png> acesso em 19 nov. 2017.


Como reflexão e conhecimento, fomos demandados na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História a realizar um censo escolar de uma de nossas turmas analisando a diversidade através de diferentes itens. O INEP através da obra “A cor ou raça nas estatísticas educacionais” forneceu subsídios que embasaram esta atividade:

O Censo Escolar da Educação Básica é um levantamento de dados educacionais de âmbito nacional, que ocorre com periodicidade anual. É coletado de modo descentralizado, em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios e tem caráter declaratório. O preenchimento do Censo Escolar é obrigatório para todas as escolas públicas e privadas, de acordo como o Decreto nº 6.425/2008, de modo que os diretores e dirigentes dos estabelecimentos de ensino devem responder ao Censo e se responsabilizar pela veracidade dos dados informados. Além de coletar informações sobre escolas, turmas, profissionais escolares em sala de aula e estudantes nas diversas etapas da educação básica, o Censo também colhe dados relacionados ao movimento e ao rendimento escolar (transferência, aprovação, reprovação e abandono).

Analisei uma turma de 7º ano porque a diversidade é um traço marcante nela. Esta turma é composta por 22 alunos, a idade destes alunos é bem variada que vai de 12 anos à 19 anos completos. Todos os alunos desta turma são de nacionalidade brasileira e todos nasceram na capital do estado do Rio Grande do Sul.

Como podemos perceber alguns alunos desta turma reprovaram mais de uma vez por diferentes motivos como: evasão escolar, dificuldade de aprendizagem, etc. Percebe-se que os alunos “especiais” são os que mais reprovaram.

Nos dados cadastrais dos alunos também algumas informações são omitidas como a questão de aluno especial diagnosticado, ou seja, com laudo e que os responsáveis preferem que suprimido do seu cadastro. Esta turma é composta por 6 alunos “especial” (termo do sistema) porém declarados são apenas dois.

Por tanto os professores costumam avaliá-los como os demais alunos, nem existe uma sensibilidade por parte dos professores. A menina de 19 anos é diagnosticada e tem lauda com deficiência intelectual e mesmo assim reprovou muitas vezes.

O quesito raça/cor também chama atenção visto que apenas dois alunos se declararam pretos, e na realidade seriam 10 alunos. A maioria dos alunos se declarou etnia branca. Os alunos desta turma apenas dois vão para escola de transporte escolar, um deles é o aluno com laudo e declarado deficiência física locomotora. Este aluno é atendido pela professora da sala de recursos.

Um progresso ou conquista que ocorreu neste ano foi que: a professora da sala de recursos juntamente com a coordenadora pedagógica conseguiram sensibilizar os docentes a avançarem um aluno com altas habilidades que tinha reprovado muitas vezes por sofrer Bullying em diferentes escolas que estudou e por fim acabava abandonando a escola.

Esta turma é atendida por oito profissionais com ensino superior completo, dois profissionais possuem especialização. A estrutura da escola é composta por Sala de multimídia, sala de informática, biblioteca, sala de recursos pedagógicos, orientação educacional, rampas de acesso e banheiro adaptado.

Este censo me fez perceber a importância da coleta de dados e também como falta uma orientação para os responsáveis. Os dados devem ser corretos e sempre atualizados para que não haja mais reprovações e evasão escolar resultantes das peculiaridades omitidas no cadastro dos alunos.

Referência:
SENKEVICS, Adriano Souza. A cor ou raça nas estatísticas educacionais: uma análise dos instrumentos de pesquisa do Inep / Adriano Souza Senkevics ; Taís de Sant’Anna Machado ; Adolfo Samuel de Oliveira. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2016.

Olhar para o lado...

Imagem disponível em:<http://www.portalafricas.com.br/v1/wp-content/uploads/2015/11/racismo-13-12-13-615x340.jpg> acesso em: 28 nov 2017.
Um olhar para os lados sejam eles também para o passado foi uma proposta de reflexão bem significativa que sempre fiz silenciosamente, porém nunca coloquei no papel. E esta proposta de analise e reflexão intitulada “Teste de pescoço” proporcionou um novo olhar, um olhar cuidadoso e como também posso mencionar curioso.
Ao longo da minha vida acadêmica tive duas professoras negras uma no ensino fundamental anos iniciais professora de música e outra no ensino técnico professora de datilografia. No decorrer da minha escolarização tive colegas negros, no ensino superior eles diminuíram drasticamente, porém estávamos lá nos bancos acadêmicos três negras.
Atualmente estou cursando uma segunda graduação e assim como na primeira não tenho nenhum professor ou tutor negro visualmente, visto que temos negros de pele branca porém geneticamente negro, quanto ao número de colegas posso afirmar que a quantidade aumentou significativa. Como comprova MELLO:
O significativo aumento de indivíduos negros no ensino superior é prova incontestável da necessidade de políticas públicas voltadas para a diminuição das desigualdades raciais. O índice de paridade racial no ensino superior, de acordo com dados divulgados pela Fundação Carlos Chagas, passou de 0,25 no ano 2000, para 0,56 no ano de 2010. Assim, se em 2000 havia quatro estudantes brancos para cada estudante negro, essa proporção se reduziu pela metade em 2010.

Onde leciono atualmente escola de ensino fundamental somos duas professoras negras, porém por longos anos estive só, minha escola não possui ações afirmativas significativas. Pretendo realizar mestrado e doutorado e somar neste número tão singelo de professores negros nas universidades brasileiras como dados apresentados por CARVALHO (2005, p.93):
Se juntarmos todos os professores de algumas das principais universidades de pesquisa do país (por exemplo, USP, UFRJ, Unicamp, UnB, UFRGS, UFSCAR e UFMG), teremos um contingente de aproximadamente 18.400 acadêmicos, a maioria dos quais com doutorado3 . Esse universo está racialmente dividido entre 18.330 brancos e 70 negros; ou seja, entre 99,6% de docentes brancos e 0,4% de docentes negros (não temos ainda um único docente indígena).
Conversando com minha tia que tem setenta anos e estudou até o ensino fundamental em um distrito de Piratini chamado de Cancelão. Ela relatou que sua escola, ou melhor, sua turma era multi seriada, ou seja, vários anos na mesma turma. Sua professora era branca e a escola era mista, porém a grande maioria era de alunos negros.
Ela estudou aproximadamente até o quarto ano, por não existir ensino avançado no município e a necessidade latente de trabalhar abandonou a escola com onze anos de idade. Também mencionou que quando mudou para um município maior juntamente com a família que trabalhava, sentiu vontade de estudar, porém não tinha horário disponível para tal, pois como domestica era “a primeira a levantar e a ultima para deitar”.
Sinto tristeza e vitória em suas palavras, pois devido ao esforço dela e de minha mãe que também não teve estudos além da alfabetização e que assim como minha tia trabalhou como domestica, nós tivemos acesso a educação superior.
Vou adotar em minha rotina e também incentivar meus alunos a praticar o “teste do pesco”, com o intuito de estimular e encorajar a preenchermos positivamente todos os locais de ascensão e destaque.

Referências:

CARVALHO, José Jorge de. O confinamento racial do mundo acadêmico brasileiro. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/revusp/article/viewFile/13485/15303> acesso em 23 out. 2017.

SANTOS, Isabel Silveira dos Santos. Contando Outras Histórias Sobre a Educação De Negros (As). Disponível em: < https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2192918/mod_resource/content/1/SANTOS%2C%20Isabel%20Silveira%20dos.%20Contando%20outras%20hist%C3%B3rias%20sobre%20a%20educa%C3%A7%C3%A3o%20de%20negros_as_%20FINALIZADO.pdf> acessado em 23 out. 2017.

SILVEIRA, Aline. A intelectualidade negra e a invisibilidade nos espaços acadêmicos. Disponível em: < http://blogueirasnegras.org/2014/10/28/a-intelectualidade-negra-e-a-invisibilidade-nos-espacos-academicos/> acessado em 24 out. 2017.


MELLO, Luciana Garcia de. Racismo de Estado e a produção de desigualdades raciais no sistema educacional. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2192919/mod_resource/content/1/Vers%C3%A3o%20final%20-%20Uniafro.pdf> acessado em 23 out. 2017.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Deficiência Mental e Doença Mental

Um esclarecimento e aprendizagem que tive é que não se pode confundir “Deficiência Mental e Doença Mental”, pois os sujeitos com transtornos globais do desenvolvimento não devem ser avaliados como sujeitos com deficiência mental, já o sujeito com deficiência mental pode em determinados caso ter deficiência mental. E alguns desses sujeitos podem ter inteligência acima da média.
A diferenciação entre doença e deficiência mental: na deficiência mental, ocorrem alterações nos processos de desenvolvimento cognitivo, enquanto que as doenças mentais, como o autismo, as psicoses e a síndrome de Asperger, são definidas por falhas na estruturação psíquica.
Percebo que é fundamental a presença de um professor do AEE em todas as escolas, para que trabalhe em conjunto com os demais professores, estabelecendo estratégias de ensino e promovendo atividades prazerosas aos alunos.
Atualmente tenho um dois alunos diagnosticados com Altas Habilidades, consigo trabalhar com eles bem mas acredito que poderíamos render mais, compreendo que se o professor que estiver predisposto a trabalhar observando e valorizando que cada sujeito tem seu jeito particular de interagir com o mundo, certamente ambos aprenderão muito.

Li este artigo da Revista Nova Escola “A inclusão que ensina” Por: Daniela Talamoni Verotti, Jeanne Callegari fica como dica disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1691/a-inclusao-que-ensina> acesso em 31 out.2017.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O BRASIL CRIANDO MAIS OPORTUNIDADES PARA SEUS NEGROS


Apesar do crescente numero de jovens acessando os níveis fundamentais da educação a permanência destes jovens ainda é algo a se trabalhar. A grande maioria dos jovens negros não consegue permanecer e principalmente concluir o ensino médio.
As pesquisas também mostram um crescente acesso no ensino superior, oportunizadas pelas políticas publicas de financiamento de bolsas de ensino em instituições privadas. Porém sobre outro prisma percebemos que os jovens negros adentraram em instituições de ensino de qualidade não satisfatória. Ficando o questionamento de Silvério[1] “Será que eles terão formação adequada para entrar em empregos públicos e privados de qualidade?”
Outra questão pontual a ser debatida é a questão de currículo, independentemente o crescente número de jovens negros/pardos nas escolas e universidades, eles não se identificam com os temas abordados no universo escolar. Segundo Maria Aparecida da Silva, a Cidinha, presidente da ONG Geledés e coordenadora do projeto Geração XXI:
É a falta de preparo dos professores, segundo Eliane Cavalleiro, autora do livro Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: Racismo, Preconceito e Discriminação Racial na Educação Infantil, que contribui para o alto índice de evasão escolar de alunos negros. "Isso acontece porque eles não estão sendo positivamente aceitos. Eles não recebem o mesmo tratamento desde o currículo - que não pensa de fato numa formação histórica do Brasil com a participação da população negra - até as falas pejorativas que ocorrem freqüentemente", argumenta. (SILVA, 2002)

Percebe-se que este jovem que outrora foi discriminado hoje esta aprendendo a se defender e exigir respeito. O educador tem o dever de compreender a condição racial dos alunos e promovendo a igualdade. E para a criança negra a escola é seu primeiro enfrentamento a exclusão.
Tenho asseveração que com o crescente número de representatividade negra em diferentes áreas e o aprender a confrontar seus medos e todos os obstáculos que surgirem é o primeiro passo para o progresso e a permanência nos bancos escolares. É urgente e inadiável a formação democrática do jovem negro. Para reconhecer seus direitos e batalhar por educação de igualitária e de qualidade.
Disponível em: <http://www.redeto.com.br/images/noticia/20151120234929_negros.jpg> acesso em: 2 nov. 2017.

Acesso de negros à educação melhora em termos quantitativos, mas não qualitativos. 13 de abril de 2017. Disponível em: http://www.revistaeducacao.com.br/acesso-de-negros-educacao-melhora-em-termos-quantitativos-mas-nao-qualitativos/> acesso em 01 nov. 2017.

 

PAVAN, Alexandre. Brasil negreiro. Edição de setembro de 2002. Revista Educação. Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro02/capa.htm> acesso em 01 nov. 2017.




[1] Dr. Valter Roberto Silvério. Doutorado em Ciências Sociais, UNICAMP (1999)/Pós-Doutorado: International Institute for the Sociology of Law (2006). Professor Associado Linha de Pesquisa: Cultura, Diferenças e Desigualdades Email: silverio@ufscar.br

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Dialogicidade

Sintetizando o capítulo “Dialogicidade” da obra À Sombra desta mangueira” de Paulo Freire para a Interdisciplina Filosofia da Educação, temos como foco principal os termos “diálogo” e “educação” vocábulos que sugerem comunicação conduzida, ou seja, em sua obra Paulo Freire, disserta relevância do diálogo na educação e que a comunicação e o dialogo se complementam.
O diálogo é colocado como centro da transformação escolar, ele coloca que é necessário passar da ação antidialógica para a ação dialógica, da educação bancária para a educação problematizadora e libertadora, o que exige um novo modo de pensar a escola e as relações que nela se estabelecem.
Nessa perspectiva, Freire afirma que:
“A dialogicidade não pode ser entendida como instrumento usado pelo educador, às vezes, em coerência com sua opção política. A dialogicidade é uma exigência da natureza humana e também um reclamo da opção democrática do educador”. (FREIRE, 2000, pág. 74)

O dialogo deve ser uma troca e nunca um monólogo onde o professor fala e o aluno escuta, o professor deve estar aberto a perceber os anseios, dificuldades dos alunos, trazendo para a sala de aula uma troca entre professor e aluno.
O professor deverá estimular a curiosidade para assim construir e reconstruir seu conhecimento. O aprendiz só aprende quando as verdades estiverem abertas para novas possibilidades, entendimentos e concepções.
“É curiosidade a preocupação com a memorização mecânica de conteúdos, o uso de exercícios repetitivos que ultrapassam o limite razoavel enquanto fica de lado uma educação crítica da curiosidade. (FREIRE, 2000, pág. 76)

Também é abordado no texto a curiosidade espontânea comum entre a s crianças, principalmente nas menores. No decorrer da vida a curiosidade espontânea vai se dissipando praticamente por completo. Para Paulo Freire o pensamento crítico depende da transformação da curiosidade espontânea para a curiosidade epistemológica.
Para Freire:
"A seriedade do diálogo, a entrega à busca crítica não se confunde com tagarelice. Dialogar não é tagarelar. Por isso pode haver diálogo na exposição crítica, rigorosamente metódica, de um professor a quem os alunos assistem não como quem come o discurso, mas como quem aprende sua intelecção". (FREIRE, 200, pág.81)

Convém ressaltar o vocábulo “treinar”, os educadores treinam os educandos para seguir moldes estabelecidos pela sociedade como os corretos, sem contrapor-se. Diferenciadamente o educador progressista promove, provoca a curiosidade ingênua, e esta curiosidade seja estímulo para a busca do conhecimento, esta sim seria a verdadeira.
Imagem disponível em:<https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhP41J8zEZwGktNqwm9YJeUWu0YkIWzKUjJomnDK36XVkuVGaw2okhi5WTaMmtpM2XyvMxbZVi29oLAlGY7sSSYdmyGDIHHQr-MumhTB3ZLitafYtIdEiB7Htn_WO83AD-J3XDhPggKxI/s1600/ensinar+frase+Paulo+Freire.jpg>acesso em 30 out. 2017.

Referência:

FREIRE, Paulo. À Sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho D’água, 2000. p. 74 à 83.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Atividade de Incentivo à Leitura

Etapas de planejamento de atividade por Aline Ferraz e Luciane Xavier:
· Para quem se destina o material digital que irá construir (público-alvo)?
Alunos do Ensino Fundamental
· Qual o tema do material digital?
Incentivo à Leitura
· Qual o objetivo deste material?
(ilustrar, introduzir um tema, possibilitar a reflexão etc...)
Introduzir a leitura de uma obra literária
· Como o conteúdo será apresentado?
(visual, textual, áudio etc...combinação de mais formatos?)
Os alunos poderão visualizar a capa do livro, informações sobre o autor, a sinopse da obra e um trailer com o filme, sendo estimulados, dessa maneira, a um contato inicial com obra.
· Como o aluno irá acessar o material construído?
(pela internet, será instalado no laboratório, televisão, disponibilizará um CD...)
Pela internet
· Qual o sistema de autoria será utilizado para construir o material?
Blog

Sinopse:
Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança. Trata-se da maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger.

Livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia, ele agora chega ao Brasil em nova edição, completa, com a tradução de Frei Betto e enriquecida com um caderno ilustrado sobre a obra e a curta e trágica vida do autor.
Imagem disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/4/47/O-pequeno-pr%C3%ADncipe.jpg> acesso em 01 nov. 2017.


Leia o primeiro capítulo
O Pequeno Príncipe
Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal. Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança.
Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGnaSgMiRRDPtUn-bqNUzaE4ZDyNima-2_ZTQixpl4IpFi5mO7x5u4F09nxgVtjKn-iTHO8ZsVud5cHKiexiACHEqDsWy-0HQF1IQE_h5QJdy0VAQEjVfqbRkvG3ckbnzA67BHndeU5Vk/s1600/pqprincipe.gif> acesso em 01 nov. 2017.

Sobre o autor:
Antoine, ou melhor, Jean-Baptiste Marie Roger Pierre de Saint-Exupery, nasceu em 1900, na cidade de Lyon. Seu pai era o conde Jean de Saint-Exupery, e sua mãe, a doceMarie Foscolome, também de origem nobre. O patriarca morreu precocemente num acidente ferroviário e Marie tomou para si a responsabilidade de educar os quatro filhos: Marie -Madeleine, Simone, Gabrielle, Antoine e François. É no castelo Saint -Maurice de Rémens, rodeado de uma floresta de pinheiros negros, que Antoine e seus irmãos irão crescer.

Ao completar 17 anos, Antoine já tinha passado por diversas escolas, nas quais ganhou a fama de distraído. Sua inteligência e criatividade, porém, são incontestáveis. Incerto quanto ao futuro, Antoine tenta entrar na escola naval, mas é recusado. Curiosamente, sua nota em redação foi muito baixa. O tema? “Impressões de um soldado voltando da guerra”. Reza a lenda que ele escreveu na folha de resposta: “Eu não fui à guerra, então acho que não posso falar nada ‘fingido'".

Em 1921, é chamado para a Força Aérea da França, mas devido a seu conhecimento em mecânica, fica no solo, consertando os aviões, o que lhe causa grande decepção. Resolve, então, fazer um curso sério de aviação por conta própria. Tudo certinho, como manda o figurino, mas Saint-Exupéry é um jovem impaciente. Na primeira oportunidade, enfastiado das explicações teóricas, aproveita um minuto de distração do instrutor e decola sozinho. O teimoso piloto faz uma aterrissagem aos solavancos. A cabine começa a pegar fogo, a fumaça negra sobe. Mas Saint-Exupery, milagrosamente, está são e salvo, orgulhoso, mas encrencado. Vai passar duas semanas na prisão.

Consegue seu brevê de piloto no ano seguinte, mesma época em que é dispensado do exército, com a patente de subtenente.
Imagem disponível em: <http://www.famousauthors.org/famous-authors/antoine-de-saint-exupery.jpg> acesso em 01 nov. 2017

Antoine de Saint-Exupery além do clássico O Pequeno Príncipe escreveu também: L’Aviateur (O aviador) – 1926 , Courrier sud (Correio do Sul) – 1929, Vol de nuit (Voo Noturno) – 1931, Terre des hommes (Terra dos Homens) – 1939, Pilote de guerre (Piloto de Guerra) – 1942, Lettre à un otage (Carta a um refém) – 1943/1944 e Citadelle (Cidadela) – 1948

Trailer do Filme: 

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Teorias de Jean Piaget

A teoria de Jean Piaget é uma respeitável referência para compreendermos o desenvolvimento e a aprendizagem humana. Através das leituras de Becker e Marques e trechos de obras de Jean Piaget conhecemos moderadamente um pouco das características dos estágios de desenvolvimento.

Ao criar a Teoria Cognitiva, Jean Piaget exemplifica que os estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano, enumerados em: Sensório-motor, Pré-operacional, Operatório concreto e Operatório formal.
Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvuYYBRCkVC4Fn2pdAPxtn2Xe3nvitK39Oe7oWyW-c1G1ZpU-0GpjwPEuGY6SdmE3rYEtirw9ohTQkND25CuS5YiSxnD2TwGNOkcaKjBBaIm02am8Q1fqst-zPL3h1Y7wE6MeGOPU7ipw/s1600/Sem+t%25C3%25ADtuaaalo+1.png> acesso em 30 out 2017.

Segundo Piaget o ser humano não possui a estrutura mental definida ela se constrói. Para Piaget o conhecimento surge ocorre por meio do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, ocasionando uma adaptação.

Referências:

BECKER, F. e MARQUES, T. Estádios do Desenvolvimento. In: BECKER, F. Educação e construção do conhecimento, 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

PIAGET, Jean. Os Estágios do Desenvolvimento Intelectual da Criança e do Adolescente. In.: Piaget. São Paulo : Abril Cultural, 1983 – págs 235-241.

PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria A.M. D’Amorim; Paulo S.L. Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1999.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

deficiência e diferenças

Este PEAD tem me proporcionado uma vasta aprendizagem diariamente além de mudar drasticamente meu modo de olhar tudo. Esta semana a proposta de aprendizagem foi assistir ao vídeo e ler o artigo da Professora Izabel Maior aprendi sobre deficiência sobre o ponto de vista de uma pessoa que se tornou deficiente aos 20 anos de idade. Ela relatou que a exclusão imposta as pessoas ditas “normais” é imensa, e que a aplicação de cotas é algo valido porque existe discriminação.

Ela relatou que a inclusão atende a um direito social deve estar politicamente relacionado aos direitos humanos, fornecendo suporte na arquitetura urbana de circulação e locomoção, transporte, comunicação. Proporcionando acesso e principalmente autonomia das pessoas com deficiências.

Na escola onde trabalho temos muitas pessoas com deficiência, trabalho com deficiência física motora e intelectual. A interação encontra inúmeras barreiras seja de locomoção e também de aceitação do grupo que está engatinhando para compreensão e aceitação, existe uma gigantesca barreira de compreensão que todos têm direitos. Lamentavelmente vamos ajeitando, dando o famoso jeitinho brasileiro, para superar as barreiras estruturais materiais e as barreiras pessoais, vamos trabalhando, conversando explicando, mas é algo que se constrói diariamente acredito que a maior dificuldade e lidar com os ditos “normais”.
Imagem dispnível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXNACXu49Od1Caal-xGs-WBlI5fVamHr9HqaAI_FGVAvFrnid0DyXGTOA4q09jKdmK7eu_Q7qBOb3375ZL62BoU4ffx4RVopNnGl9F4P7KJySJO1ZtrRphflcsERDIRGc3DTvbVK5T8yHk/s400/deficientes.png> acesso em: 21 out. 2017.

Referências:
MAIOR, Izabel. História, conceito e tipos de deficiência. Disponível em: <História, conceito e tipos de deficiência Izabel Maior> acesso em 20 out. 2017.

MAIOR, Izabel. Vídeo - “Deficiências e Diferenças”, no Café Filosófico da TV Cultura (https://www.youtube.com/watch?v=29JooQEOCvA – agosto de 2016)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Coração ❤

Imagem disponível em: <https://ksr-ugc.imgix.net/assets/014/527/217/809633597bfbfe1e6edcaeb1b2a3341d_original.png?w=680&fit=max&v=1479229319&auto=format&lossless=true&s=590071f0192f97fb33e01e2555728c52>acesso em 17 out 2017.

Nesta semana para a Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História deveríamos adicionar um vídeo relativo ao tema e após escolher um vídeo de um grupo de colegas para debater, assistirmos vários vídeos sugeridos pelas colegas escolhemos analisar o vídeo Hearbeat.

A animação tem um roteiro interessante, que prende seu espectador durante todo enredo. Sua temática é relevante e contemporânea através de uma abordagem simples, clara e objetiva levando quem assiste a pensar sobre o tema proposto.

Também apreciamos os vídeos de reação das crianças e idosos durante e após assistirem o vídeo. É marcante o quanto as crianças agem com naturalidade e sem nenhuma "maldade", percebe-se que ninguém nasce homofobico. Os adultos/ idosos também mostraram-se abertos e sem preconceitos.

Gostei muito do vídeo mesmo e resolvi passar para meus alunos e abordar o tema, nossa valeu colegas pela dica, valeu Pead e professora Aline pela atividade. Os alunos gostaram muito do vídeo a reação dos meus alunos se assemelha a reação das crianças entrevistadas, poucos tiveram uma reação de preconceito.

Filme - In a Heartbeat - Animated Short Film


Reação das crianças 

Reação dos idosos



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Laudo Médico X Inclusão


A cada leitura uma nova aprendizagem... foi assim com a leitura da Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE, e a visualização do vídeo da entrevista realizada com o Professor Carlos Skliar:  "o papel da escola, do professor e da educação inclusiva", para a Interdisciplina Educação De Pessoas Com Necessidades Educacionais Especiais que sanou dúvidas que permeavam minha atuação como professora que tem crianças e adolescentes com necessidades especiais com e sem laudo médico.
 
Até o presente momento acreditava ser indispensável um laudo médico não só para incluir uma criança com dificuldades na escola regular, mas também para encaminhá-la para atendimento em sala de recursos por exemplo.



Porém tenho convicção que nem todos na escola têm conhecimento desta nota técnica, observo vários colegas exigindo dos pais um laudo que especifique qual o problema a criança tem, percebo que na maioria das vezes esta exigência não tem como objetivo melhor atender a criança contrariando todo o sentido da inclusão.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15898-nott04-secadi-dpee-23012014&category_slug=julho-2014-pdf&Itemid=30192> acesso em 27 set 2017.


Reflexões “Sobre Crocodilos e Avestruzes”




Após a leitura do texto “Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação”, da psicóloga e professora Dra. Ligia Assumpção Amaral, através das representações de animais “crocodilos” e “avestruzes” com o intuito de relacionar com as diversidades e diferenças humanas.
Ser diferente é algo extremamente comum, porém a incompreensão perante as diferenças não só físicas, mas também comportamentais ou de personalidade ainda ocorre. Se os padrões destoam do que a sociedade ou determinado grupo aponta como certo logo você é apontado como anormal.
Deveríamos refletir o quanto é saudável ser diferente, e como através das diferenças existem incontáveis maneiras de superarmos as dificuldades e quando deixamos de lado o preconceito um leque de novas possibilidades se abre. A única possibilidade negativa que pode ocorrer é a perda, perda de aprendizagem, compreensão, entendimento, humildade e entendimento que todos somos diferentes.
Através da figura do crocodilo e do avestruz a autora aborda questões que favorecem e contribuem para a construção do preconceito especialmente os relacionados às pessoas com deficiência. O crocodilo tem o papel de mostrar as barreiras que construímos com relação às pessoas com deficiência, o papel do avestruz por sua vez mostra como às pessoas que vivem e as que não têm deficiência agem introspecção perante o outro.
Se enxergar ou não no outro, reconhecer e se perceber aciona os mecanismos de simulação, compensação ou atenuação para convivermos com as outras pessoas. Desenvolvemos esses mecanismos de proteção e aversão, pelo prisma do termo “diferença” esta questão não integraliza valores positivos nas relações, bem pelo contrario ela trás distinção. Para reconstruirmos positivamente o sentido de “diferente” devemos primeiramente abolir o tratamento de diferentes como uma normalidade.
Nosso papel como educador creio que primeiramente é rever nossas práticas escolares, nestes dez anos de trabalho na rede estadual de ensino sempre procurei pensar e refletir sobre minhas práticas pedagógicas, porém, hoje diante de novas aprendizagens, percebo que ainda estou em desenvolvimento quanto à abordagem das diferenças.
As incertezas permeiam minhas práticas para construção da aceitação que todos somos diferentes, afastando de vez o preconceito não só do ambiente escolar, mas também de todos os ambientes que passamos. A diferença é uma oportunidade latente de vivenciarmos, convivermos e aprendermos um universo de novas experiências. Esta metamorfose comportamental proporcionaria novas possibilidades de aprendizagem nesta diversidade.


Referência:
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e superação. In: AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998, p. 11-30.


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Educador Ético

Na semana 3 da Interdisciplina Filosofia da Educação ao assistir ao vídeo de Marcia Tiburie – “Ética e Filosofia” e ler o artigo de Nadja Hermann - "A Aprendizagem na Arte de Viver”, compreendi que ética é a conduta que exercemos no convívio uns com os outros. E que ética deve ser uma prática de todos em simples fatos cotidianos.
Em nossa profissão devemos empregá-la habitualmente não só com afetividade mas também como exemplo.
                                               "A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais" (p.29-30)
                                              
Nós educares devemos ser uma matriz de boas práticas, precisamos servir de modelos e retratando exemplos éticos, para que de forma crescente a ética faça parte de nossa sociedade não como algo fora do normal mas como algo natural.
A ética está sendo algo reverenciado e idolatrado quando na realidade a ética deveria ser uma prática natural diária de todos os indivíduos, todos deveriam agir com ética em todas as situações cotidianas, como uma fila de banco ou respeitar o local de estacionamento reservado.
Acredito que a melhor forma de ensinar é com o exemplo. É latente a necessidade de construirmos uma nova sociedade moldada em boa práticas e principalmente boas atitudes.


Imagem: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sISAPOypDA56oVvm3qxpIYbqZfJ0IYTSoCKlXh3Jj8lK9e28hSQvcZ00fMaVlaLJ5mhmT3iISL54VLAMUiu3Nx_t39hJck2_ymJo0pIanncNu-w8lBXJYSDFR83FwSxGLuqYji0da81E/w1200-h630-p-k-no-nu/%25C3%2589tica+01.jpg>



Referências:
HERMANN, Nadja. Texto "A Aprendizagem na Arte de Viver”. Disponível em:< https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2168220/mod_resource/content/2/texto%20Nadia%20Hermann.pdf> acessado em: 20 set. 2017.

TIBURI, Márcia. Vídeo "Ética e Filosofia”. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=9jsRUafEV9A> acessado em: 05 set. 2017.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Apresentação dos Temas Transversais, Ética. Secretaria da Educação e do Desporto, Brasília, 1997, vol. 8.


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Dia Nacional do Surdo e a Luta pela Inclusão

Ontem dia 26 de setembro foi o Dia Nacional do Surdo e a Luta pela Inclusão, e gostaria de compartilhar este vídeo que assisti em uma palestra e que os palestrantes pessoas surdas colocaram como um sonho para eles.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JEVT6b7zMUQ> acesso em 27 set 2017.

Ao lermos o texto de Ligia Amaral percebemos que a deficiência é uma anormalidade de algum órgão ou sua função, do corpo ou até mesmo da aparência física. Esta inaptidão ocasiona a restrição de alguma atividade.

Esta inaptidão ou incapacidade das pessoas com deficiência causam desconforto para muitas pessoas ao tentarem interagir, o preconceito ainda é atual e principalmente a ausência de sensibilidade para tentar uma proximidade.

Conviver com pessoas diferentes é algo natural visto que todos somos diferentes, porém a singularidade das diferentes deficiências oprimem e restringem o convívio harmonioso de todos.

O sonho deles é ser “Compreendido”, nossa imagina a simplicidade deste sonho. Eles explicaram que muitas vezes nem mesmo a família deles consegue compreende-los, não tem paciência para interpretar e entender o que querem dizer.

Referência:
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e superação. In: AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998, p. 11-30.


Educação e Diversidade

No dia 19 de setembro participei do VI Seminário Educação e Diversidade” no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Câmpus Restinga, este seminário foi organizado pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), o evento teve como tema o "Mundo do trabalho e Pessoas com deficiência".

 

Durante o dia todo ocorreram apresentações de painéis, apresentação de dança, palestra, rodas de conversas, cine debate e divulgação das ações afirmativas relacionadas ao NAPNE.

 

Foi um evento de grande aprendizagem e reflexão, que levaram a lagrimas, sorrisos e admiração. Uma frase do palestrante Prof. Gilberto de Lima Garcias me marcou muito “Até quando precisaremos falar de inclusão?”, acredito que por muito tempo, ou até quando não exista mais inclusão, ou seja, quando todos viverem em harmonia sem rótulos ou distinção.

Aprendi que a inclusão é algo dolorido, difícil onde crianças e adolescentes passam por grandes traumas não só no ambiente escolar, mas também na família e no mercado de trabalho.

Ouvi relatos absurdos de jovens que buscam apenas seu lugar na sociedade, relatos doidos de abuso e de indiferença, porém lá no fim do túnel aparecem alguns relatos de superação de ajuda e de um olhar amigo.