quarta-feira, 14 de junho de 2017

Concepções de organização e gestão de escola por José Carlos Libâneo


Analisando o quadro de “Concepções de organização e gestão da escola segundo José Carlos Libâneo”, percebo que a das concepções apresentadas a que valoriza a autoridade exercida de forma hierárquica e prescritiva é a técnico-científica (tradicional), é uma administração nos moldes tradicionais e conservadores.
As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições políticas e concepções do papel da escola e da formação humana na sociedade. Portanto, o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou transformação social. A concepção técnico-científica, por exemplo, valoriza o poder e a autoridade, exercidos unilateralmente. Ressalta relações de subordinação e rígidas determinações de funções e, ao supervalorizar a racionalização do trabalho e nome da eficiência e da produtividade, tende a retirar ou, ao menos, diminuir nas pessoas a faculdade de pensar e decidir sobre seu trabalho. (…) Por sua vez, as outras três concepções tem, em comum, uma visão de gestão que se opõe a forma de dominação e subordinação das pessoas e consideram essencial levar em conta os aspectos sociais, políticos e ideológicos, a construção de relações sociais mais humanas e justas, a valorização do trabalho coletivo e participativo. (LIBÂNEO, 2013)

As outras três concepções autogestionária, interpretativa e a democrático-participativa têm em comum são o “coletivo”, ou seja, responsabilidade, decisões coletivas, além de buscar objetividade nas relações, gestão e ações.

A escola em que trabalho atualmente está representada pela concepção democrática-participativa, identifico as características que:

Defende uma forma coletiva de tomada de decisões, sem, todavia, desobrigar as pessoas da responsabilidade individual. Uma vez tomada as decisões coletivamente, cada membro deve assumir sua parte no trabalho. Advoga formas de gestão participativa, mas não exclui a necessidade da coordenação.
Além disso, busca de objetividade no trato de questões da organização e gestão, mediante coleta de informações reais, sem prejuízo da consideração dos significados subjetivos e culturais. Também se utiliza de acompanhamento dos trabalhos, reorientação de rumos e ações, tomada de decisões. (LIBÂNEO, 2013)

Exemplificando a gestora aceita, recebe e incentiva o coletivo na toma de decisões da escola, porém valoriza e cobra a responsabilidade individual no desempenho de seu trabalho. Ou seja cada um tem que realizar e cumprir com sua parte. Professores e funcionários na assiduidade, pontualidade enfim realizarem sua parte, bem como alunos e pais.

Em nossa escola acredito que não se difere da grande maioria, encontramos resistência na participação efetiva dos pais. Temos um grupo de aproximadamente 10% que trabalha e participa ativamente. Este pequeno grupo esta fazendo uma grande diferença.


REFERÊNCIAS

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática; 6ª edição, São Paulo, Heccus Editora, 2013.

LIBÂNEO, José Carlos. O essencial da didática e o trabalho de professor – em busca de novos caminhos. Disponível em: < https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2014327/mod_resource/content/1/didatica-do-ensino-superior-o-essencial-da-didatica.pdf> acesso em 09 jun 2017.

Imagem disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2009762/mod_label/intro/Gest%C3%A3o%20escolar.png> acesso em 09 jun 2017.

Um comentário:

  1. Olá! A postagem está qualificada, dialogando teorias e práticas, reflete sobre o cotidiano escolar. Parabéns!

    *Faltou o título da postagem (verificar)

    Att Glauber Moraes
    Tutor Seminário Integrador V PEAD UFRGS

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