Analisando o quadro de “Concepções de
organização e gestão da escola segundo José Carlos Libâneo”, percebo que a das
concepções apresentadas a que valoriza a autoridade exercida de forma
hierárquica e prescritiva é a técnico-científica (tradicional), é uma administração nos
moldes tradicionais e conservadores.
As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições políticas e
concepções do papel da escola e da formação humana na sociedade. Portanto, o
modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou
seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a
conservação ou transformação social. A concepção técnico-científica, por exemplo,
valoriza o poder e a autoridade, exercidos unilateralmente. Ressalta relações
de subordinação e rígidas determinações de funções e, ao supervalorizar a
racionalização do trabalho e nome da eficiência e da produtividade, tende a
retirar ou, ao menos, diminuir nas pessoas a faculdade de pensar e decidir
sobre seu trabalho. (…) Por sua vez, as outras três concepções tem, em comum,
uma visão de gestão que se opõe a forma de dominação e subordinação das pessoas
e consideram essencial levar em conta os aspectos sociais, políticos e
ideológicos, a construção de relações sociais mais humanas e justas, a
valorização do trabalho coletivo e participativo. (LIBÂNEO, 2013)
As outras três concepções autogestionária, interpretativa e
a democrático-participativa têm em comum são o
“coletivo”, ou seja, responsabilidade, decisões coletivas, além de buscar
objetividade nas relações, gestão e ações.
A escola em que trabalho atualmente
está representada pela concepção democrática-participativa, identifico as características
que:
Defende uma forma
coletiva de tomada de decisões, sem, todavia, desobrigar as pessoas
da responsabilidade individual. Uma vez tomada as decisões
coletivamente, cada membro deve assumir sua parte no trabalho. Advoga formas de gestão
participativa, mas não exclui a necessidade da coordenação.
Além disso, busca de objetividade no trato de
questões da organização e gestão, mediante coleta de informações
reais, sem prejuízo da consideração dos significados subjetivos
e culturais. Também se utiliza de acompanhamento dos trabalhos, reorientação de
rumos e ações, tomada de decisões. (LIBÂNEO, 2013)
Exemplificando a gestora
aceita, recebe e incentiva o coletivo na toma de decisões da escola, porém
valoriza e cobra a responsabilidade individual no desempenho de seu trabalho.
Ou seja cada um tem que realizar e cumprir com sua parte. Professores e
funcionários na assiduidade, pontualidade enfim realizarem sua parte, bem como
alunos e pais.
Em nossa escola acredito
que não se difere da grande maioria, encontramos resistência na participação
efetiva dos pais. Temos um grupo de aproximadamente 10% que trabalha e
participa ativamente. Este pequeno grupo esta fazendo uma grande diferença.
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e
gestão da escola: teoria e prática; 6ª edição, São Paulo, Heccus Editora, 2013.
LIBÂNEO, José Carlos. O essencial da didática e o trabalho de professor –
em busca de novos caminhos. Disponível em: < https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2014327/mod_resource/content/1/didatica-do-ensino-superior-o-essencial-da-didatica.pdf>
acesso em 09 jun 2017.
Imagem disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2009762/mod_label/intro/Gest%C3%A3o%20escolar.png>
acesso em 09 jun 2017.
Olá! A postagem está qualificada, dialogando teorias e práticas, reflete sobre o cotidiano escolar. Parabéns!
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Att Glauber Moraes
Tutor Seminário Integrador V PEAD UFRGS