segunda-feira, 26 de junho de 2017

Gestão Democrática

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Para uma gestão democrática efetiva no âmbito escolar é necessário que a escola tenha: Conselho escolar, a Associação de pais e mestres, Grêmio estudantil, pois eles garantem a participação, descentralização do poder e a busca por uma educação de qualidade. O termo “gestão democrática da escola pública” foi legalizada pela Constituição Federal de 1988 (inciso VI do artigo 206) e referendada posteriormente pela LDB 9.394/96 (inciso VIII do artigo 3).
Uma gestão tida como democrática valoriza o envolvimento da comunidade na tomada de decisões, impulsionando um trabalho coletivo. Na escola em que trabalho o Conselho Escolar atende as quatro funções básicas deliberativa, consultiva, fiscal e mobilizadora. Porém a que ainda não obtém êxito total é na mobilizadora, pois pretende agregar maior participação dos pais.
A efetiva participação dos vários segmentos (alunos, pais, professores e servidores) representados na escola pelas as instâncias colegiadas (Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, CPM, Conselho de Classe) culmina numa gestão democrática, participando ativamente de todas as ações, tomada de decisões e desenvolvendo a consciência social e conquistando uma escola pública de qualidade. Percebo que quando há envolvimento este trabalho é valorizado e respeitado por toda comunidade escolar.
Segundo Veiga (1998, p.113):
                                      Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida em que a concebemos como a organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como o conjunto de normas e orientações que regem essa organização. (...) Por isso torna-se relevante as discussões sobre a estrutura organizacional da escola, geralmente composta por conselho Escolar e pelos conselhos de Classe que condicionam tanto sua configuração interna, como o estilo de interações que estabelece com a comunidade.

Estimular a gestão democrática da escola requer tempo, paciência, diálogo e respeito para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão. Inicialmente poderá significar mais trabalho, porém à medida que mais pessoas participarem deste processo de cooperação, a tendência e diminuir o volume de trabalho.

Referência:

GALINA, Irene de Fátima. Instâncias colegiadas: espaços de participação na gestão democrática da escola pública. Disponível em: < https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2022667/mod_resource/content/1/Espa%C3%A7os%20de%20Gest%C3%A3o%20Democr%C3%A1tica%20na%20Escola%20P%C3%BAblica.pdf> Acesso em 26 de junho de 2017.
Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4nHoErwqzElUPU_0U8qGe3d1dUudTxc0wIwzkQJ5ui7kWfGCB26-wPSnwGh33-Zi1u0ghMBRihV2nJ-PeYCSnznztTyi8GwtqXUKzGjo7-9zBxzQ35KheCuEBN6isahc2MMp4VyTOIUpZ/s1600/grafico.JPG> acesso em 26 de junho de 2017.

Um comentário:

  1. Olá! A gestão democrática deve permear por todas os segmentos que citou. A publicação faz referência teórica e prática! Parabéns!

    Att Glauber Moraes
    Tutor Seminário Integrador V
    PEAD UFRGS

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