GESTÃO
DEMOCRÁTICA
Para uma gestão
democrática efetiva no âmbito escolar é necessário que a escola tenha: Conselho
escolar, a Associação de pais e mestres, Grêmio estudantil, pois eles garantem
a participação, descentralização do poder e a busca por uma educação de
qualidade. O termo “gestão
democrática da escola pública” foi legalizada pela Constituição Federal de 1988
(inciso VI do artigo 206) e referendada posteriormente pela LDB 9.394/96
(inciso VIII do artigo 3).
Uma
gestão tida como democrática valoriza o envolvimento da comunidade na tomada de
decisões, impulsionando um trabalho coletivo. Na escola em que trabalho o
Conselho Escolar atende as quatro
funções básicas deliberativa, consultiva, fiscal e mobilizadora. Porém a que
ainda não obtém êxito total é na mobilizadora, pois pretende agregar maior
participação dos pais.
A
efetiva participação dos vários segmentos (alunos, pais, professores e
servidores) representados na escola pelas as instâncias colegiadas (Conselho
Escolar, Grêmio Estudantil, CPM, Conselho de Classe) culmina numa gestão democrática, participando
ativamente de todas as ações, tomada de decisões e desenvolvendo a consciência
social e conquistando uma escola pública de qualidade. Percebo que quando há
envolvimento este trabalho é valorizado e respeitado por toda comunidade
escolar.
Segundo Veiga (1998, p.113):
Podemos
considerar que a escola é uma instituição na medida em que a concebemos como a
organização das relações sociais entre os indivíduos dos diferentes segmentos,
ou então como o conjunto de normas e orientações que regem essa organização.
(...) Por isso torna-se relevante as discussões sobre a estrutura
organizacional da escola, geralmente composta por conselho Escolar e pelos
conselhos de Classe que condicionam tanto sua configuração interna, como o
estilo de interações que estabelece com a comunidade.
Estimular
a gestão democrática da escola requer tempo, paciência, diálogo e respeito para
a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão. Inicialmente poderá significar mais trabalho,
porém à medida que mais pessoas participarem deste processo de cooperação, a
tendência e diminuir o volume de trabalho.
Referência:
GALINA, Irene de Fátima. Instâncias colegiadas:
espaços de participação na gestão democrática da escola pública. Disponível em:
< https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2022667/mod_resource/content/1/Espa%C3%A7os%20de%20Gest%C3%A3o%20Democr%C3%A1tica%20na%20Escola%20P%C3%BAblica.pdf>
Acesso em 26 de junho de 2017.
Imagem disponível em: <https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4nHoErwqzElUPU_0U8qGe3d1dUudTxc0wIwzkQJ5ui7kWfGCB26-wPSnwGh33-Zi1u0ghMBRihV2nJ-PeYCSnznztTyi8GwtqXUKzGjo7-9zBxzQ35KheCuEBN6isahc2MMp4VyTOIUpZ/s1600/grafico.JPG> acesso em 26 de junho de 2017.
Olá! A gestão democrática deve permear por todas os segmentos que citou. A publicação faz referência teórica e prática! Parabéns!
ResponderExcluirAtt Glauber Moraes
Tutor Seminário Integrador V
PEAD UFRGS