segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Conhecimentos Matemáticos


Retomando as aprendizagens dos semestres iniciais e principalmente relacionando e utilizando automaticamente as aprendizagens percebi que as operações matemáticas são realizadas espontaneamente antes mesmo que a consolidação dos conhecimentos numéricos. A alfabetização matemática ocorre quando a criança aprende a organizar as representações, classificar, ordenar e seriar. 

No período de estagio tive a oportunidade de perceber como o grupo realiza estes processos e como vão desenvolvendo e trabalhando o pensamento lógico. Nas rotinas diárias eles vão organizando os brinquedos, jogos e livros fazendo a ordenação por tipo, cores e tamanho. É algo tão natural e de muitos significados. 

Postagem de referência: < https://peadlucianexavier.blogspot.com/2016/10/classificacao-e-seriacao.html> acesso em 17 dez 2018.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Surdo


Libras...
Esta foi uma interdisciplina maravilhosa que deixou um gostinho de quero mais. Ainda não consegui utilizar minhas simbólicas aprendizagens em libras, porém as aprendizagens desta interdisciplina me mostraram o quanto é importante e necessário ampliar meus conhecimentos.
Hoje depois destas aprendizagens ainda tenho forte a lembrança da compreensão do termo “Surdo”, e principalmente compreender que a pessoa que possui esta deficiência é uma pessoa extremamente capaz.
Postagem de referência: < https://peadlucianexavier.blogspot.com/2016/06/libras.html> acesso em 05 dez 2018.


Imagem disponível em: <http://druzz.blogspot.com/2015/03/uma-homenagem-poetisa-dandy-no-primeiro.html> acesso em 05 dez 2018.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Brincadeiras

Imagem disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=v34ulR7MNsw> acesso em 04 dez 2018.


Brincar, a quase três anos fiz uma publicação no meu portfólio de aprendizagens sobre esta ação... uma ação que é algo muito importante.
Neste semestre realizamos a leitura do texto “A Evolução do jogo” de Jean Piaget. E hoje por sugestão, ou melhor, por compreender que nas entrelinhas meu projeto de estágio estava tomando este rumo a Prof. Dr. Luciane Corte Real observou que o jogo simbólico abordado por Piaget fez parte das atividades que compuseram as atividades desenvolvidas no meu estágio.
Lá no terceiro trimestre tive a oportunidade de conhecer a teoria que permeava os estágios de desenvolvimento da criança. E a as pesquisas de Piaget que concluíram que o desenvolvimento é um processo continuo de aquisições sucessivas, e que esse processo é caracterizado por diversas fases ou etapas distintas: o sensório-motor, o pré-operatório, o operatório concreto e o operatório-formal.
Neste semestre consegui colocar em prática as aprendizagens, bem antes do que o esperado, através de brincadeiras com regras pré definidas, mas também através da construção independente e da representação, percebi o quanto é importante para a efetivação da aprendizagem.

Postagem referência: <https://peadlucianexavier.blogspot.com/2016/06/brincar-e-importante-porque.html> acesso em 04 dez 2018.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Musica na Educação Infantil

Imagem disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-criancas-cantando-e-dancando-ilustracao_1142122.htm>acesso em 01 dez 2018.


Eu canto, tu cantas, ele canta, nos cantamos... literalmente foi assim no meu estágio curricular de pedagogia, quando estudamos na Interdisciplina Música na Escola e cantamos percebemos que musicalidade vai alem de sons, notas, batidas que exprimem e demonstram tudo e na educação infantil fazem parte de todos os momentos.
O uso de música na rotina diária além de deixar as aulas mais dinâmicas, é capaz de promover o estímulo de áreas específicas do cérebro. Locais onde a leitura e escrita não conseguem atingir com tanta eficiência. Educação através da música favorece a prática interativa entre professor e aluno, favorecendo a prática interativa entre professor e aluno.
As crianças naturalmente têm a música inserida em suas vidas desde muito cedo, primeiramente com canções de ninar, logo brincadeiras, desenhos animados ou filmes. E na educação infantil são usadas para tudo... saudações, momentos de higiene, alimentação, descrever regras, brincadeiras, etc.
Colocar em prática as aprendizagens é algo indescritível, felicidade que não cabe no peito.

Postagem referência: https://peadlucianexavier.blogspot.com/2016/05/musicalidade.html

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Brincar

Imagem disponível em: <https://br.pinterest.com/daiana0768/> acesso em 30 nov. 2018



Relendo minhas postagens lá do inicio do curso percebo o quanto foi valido este percurso, na Interdisciplina Ludicidade e Educação estudamos a importância do brincar. E hoje com o estágio e minha vivencia como docente na Educação Infantil confirmo todas as aprendizagens que brincar é importantíssimo para consolidar as aprendizagens.
O uso do jogo simbólico, e os estudos de Piaget, fazem com que percebamos que a criança ultrapassa a barreira da simples percepção necessitando e fazendo o uso de material concreto para sua aprendizagem.
Através do jogo simbólico, as crianças exercitam não somente a sua capacidade de pensar e representar simbolicamente as suas ações e habilidades motoras.
Hoje a pausa para brincarmos, representarmos, recontarmos o que estudamos é momento garantido de integração e manifestações concretas de aprendizagens.

Postagem Referência: https://peadlucianexavier.blogspot.com/2016/04/mais-brincadeira-por-favor.html

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Escola lugar de todos



Este ano tive a experiência de trabalhar em duas redes de trabalho distintas, a rede particular e pública. E as relações de poder e hierarquia se mostraram nitidamente diferentes.

Percebo que na escola púbica as portas estão abertas e anseiam por participação dos pais e familiares, na escola particular percebo que os pais são vistos como problemas que visam apontar erros e exigir mais e mais.

O construir coletivamente é diferente e distinto nestes grupos, acredito que a família deve fazer sim parte da escola como um todo.

Na tomada de decisões e também em questões de ensino e aprendizagem e em debates e reflexões sobre: limites, respeito, valores, agressividade, compromisso e cidadania.

Esta aprendizagem continua com um interrogação ainda não compreendo a não participação e a aceitação das famílias neste processo de construção da escola, currículo e todas as questões que envolvem este processo.


Imagem Disponível em: <http://raquelpicasso.blogspot.com/2013/10/projeto-politico-pedagogico-construcao.html> acesso em 28 nov. 2018

Postagem referência: https://peadlucianexavier.blogspot.com/2015/07/praticas-educacionais-e-relacoes-de.html

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Cultura e Oralidade


Esta síntese do texto: A origem da palavra cultura por Alfredo Bosi que "cultura é a de transmissão de conhecimentos e valores de uma geração para outra, de uma instituição para outra, de um país para outro; subsiste sempre a ideia de algo que já foi estabelecido em um passado – que pode ser um passado próximo ou um passado remoto."


Está tatuada em meus pensamentos, visto que tenho mais que nunca aceitado e elevado em consideração a bagagem, os conhecimentos trazidos dos meus alunos, sejam eles através de narrativas, causas e lendas transmitidas oralmente por seus familiares.

A oralidade e algo que tem me despertando um grande interesse para futuros estudos. Neste pequeno trecho porem grandioso em significados percebemos que a cultura é algo que se constrói, que se transmite e principalmente se vivencia.

Imagem disponível em: <https://falaeescrita.wordpress.com/2011/10/13/oralidade-e-cultura-africana/> acesso em 27 nov. 2018


Postagem de referência: https://peadlucianexavier.blogspot.com/2015/06/texto-origem-da-palavra-cultura-por.html

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

professor reflexivo

Escolhi outra postagem que menciona “o professor reflexivo”, sempre me considerei uma professora reflexiva, que retomava as práticas aplicadas e avaliava o que deu certo o que deu errado.

Porém não tinha ideia de como me colocar no lugar do aluno, se estas praticas levavam em consideração o que estes alunos queriam, o que estes conhecimentos acrescentariam na sua rotina e despertariam sua curiosidade e vontade de aprender.

Hoje percebo que minhas aulas levam em consideração principalmente o que eles querem aprender, minha aula é mais “leve”, deixei de lado a loucura de vencer os conteúdos e parti para uma pratica que leva em consideração o momento, o interesse.

Ainda sinto muita dificuldade de dialogar com meus pares pois a maioria ainda é apegado a metodologias extremamente tradicionais de ensino e aprendizagem.

Imagem Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000001611/0000018810.jpg> 26 nov. 2018

Postagem referência: https://peadlucianexavier.blogspot.com/2015/07/reflexao-sobre-modelos-pedagogicos.html


domingo, 25 de novembro de 2018

Revendo minhas percepção


Postagem referência: 
https://peadlucianexavier.blogspot.com/2015/07/minha-percepcao-sobre-perspectiva-de.html
Imagem disponível em: <https://paulorogeriodamotta.com.br/sensacao-e-percepcao/> acesso em 25 nov. 2018.

Nosso blog amado...

Retomar as postagens dos primeiros semestres é rever e comprovar que aprendemos muito. O primeiro post que escolhi foi do Eixo I “Minha percepção sobre a perspectiva de Paulo Freire”  a partir da leitura do livro “Pedagogia da autonomia”.

Percebi que a reflexão crítica faz parte do meu dia a dia, que todo e qualquer ato procuro sim levar em conta a curiosidade e interesse do aluno. Afinal a escola é o lugar de aprendizagem e principalmente de formação de cidadões.

A convivência entre as partes envolvidas: professor versus alunos, tem que ser algo harmonioso e que funcione como uma troca de saberes e interesses, que leve em conta o interesse e a vivência do aluno.


Tenho convicção que esta aprendizagem me transformou numa educadora melhor.



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Redes de Aprendizagens


Uma rede de aprendizagem auxilia o educando no registro escrito e na reflexão não somente do seu registro, mas também de sua aprendizagem. Através destes registros e da reflexão destes registros viabilizam a delimitação dos objetivos que foram e que deveram ser alcançados com tal atividade.

O uso do pbworks por se tratar de uma ferramenta wiki, que possibilita a criação de páginas, subpáginas, inserção de arquivos em vários formatos (imagens, vídeos, áudios, textos, planilhas, apresentações), tabelas, links para outros sites, etc. Também proporciona a possibilidade de edição por outros usuários autorizados pelo administrador.

Outra possibilidade de interação são os comentários que permitem a comunicação entre os usuários. Esta relação de interação, diálogo e colaboração possibilitam a escrita coletiva e cooperativa.

Visto que as tecnologias fazem parte do cotidiano dos alunos e também  devem fazer parte da vida dos educadores a inserção das tecnologias na prática pedagógica é fundamental não somente com a finalidade de tornar a aula mais atrativa mas também por trazer a luz algo que é prática cotidiana do educando.

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de.Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2638592/mod_resource/content/1/BETH_ALMEIDA_Tecnologia_escola.pdf> acesso em 15 out 2018.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Jogos e Bricandeiras na Educação Infantil

Resultado de imagem para desenho crianças brincando


Revisitar as interdisciplinas me fez perceber como tenho usado os conceitos estudados naturalmente, percebo que a nova professora está surgindo e atrelar a prática com a teoria tem sido uma tarefa tão espontânea e natural.

Fazer o uso de jogos, música, literatura sempre fizeram parte da minha didática, porém a compreensão da sua importância para a formação da criança não existia.

Hoje posso afirmar que entendo o porque dos jogos e brincadeiras são importantíssimos para o desenvolvimento e formação do humano.

O ato de brincar tem papel fundamental no desenvolvimento da criança, pois através deste ato lúdico ela desenvolve seu comportamento produzindo mudanças significativas no seu desenvolvimento psíquico e sua interação no meio social.

Brincando, participando de jogos coletivos a criança estar em diferentes situações que exigem: conhecimentos prévios, paciência de esperar sua vez, imaginação e o uso de estratégias para solução de problemas. Assim ela naturalmente desenvolve habilidades e capacidades tanto cognitivas como sociais e emocionais.

Na prática de estágio na Educação Infantil percebi que não existe desenvolvimento, aprendizagem ou atividade que não envolvam o lúdico o brincar, a criança só se sente feliz e realizada quando constrói algo naturalmente.


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Quem canta...


Hoje participei do encontro presencial do meu grupo de estágio... estava tão apavorada! Porém hoje percebi que estou no caminho certo.

No meu estágio vou trabalhar... A música.

Nada melhor do que cantar... já dizia a musica de Carmem Miranda: “Quem canta seus males espanta”.

Esta manifestação cultural é uma das expressões mais antigas da humanidade, consolidada como uma das expressões mais fortes da cultura de cada povo. A história admite que é do ano de 60.000 a.C. o registro das primeiras flautas, feitas de osso na época. Entretanto, só na Grécia Antiga a música passou a ser uma manifestação artística como conhecemos hoje.

Então borá cantar e colocar em prática todos os aprendizados.

Imagem disponível: <https://www.google.com.br/search?q=negra+cantando+desenho&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjnnO2NqfjdAhXChZAKHWSJBYQQ_AUIDigB&biw=931&bih=597#imgrc=nIIY-cVgO5B7iM:> acesso em 08 out 2018


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Estágio e Relatórios

Imagem disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/532198880951981077/> acesso em 25 set 2018.

Etapa estágio... Maravilha chegamos até está etapa etc e tal. Porem organizar as ideias, colocar tudo isso no papel não é algo tão simples.

Planos para o estágio foram muitos, porém ao confrontar a filosofia da mantenedora do local de estágio e as orientações da orientadora do estágio percebi que muitos pontos se confrotavam.

Percebo que a educação em constante processo de evolução e renovação de técnicas e metodologias, não acontece de fato em muitas instituições.

Uma das metodologias totalmente repudiada na escola onde vou estagiar são as mídias. Pensando, pensando percebi que o uso do radio é uma tecnologia, partindo deste ponto resolvi trabalhar com música.

Na educação infantil música é um demarcador para tudo, desde o momento onde as crianças são recebidas até o momento da despedida.

Então partindo deste ponto início meus planejamentos....

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Estágio

Estágio Curricular!!! Nossa... algo tão distante agora faz parte da minha rotina.

Este ano minha experiência como educação infantil tem sido marcante e de muitas aprendizagens acredito que todo professor deveria passar por todas as etapas da vida da criança.

Percebo que a educação infantil requer muito planejamento, muito vigor físico, muito amor e carinho. Trabalhar com  a educação infantil não é para qualquer um. 

Tem dias que vou para casa arrasada. Nossa como trabalha professor de educação infantil, são muitas datas ou melhor incontáveis datas. Comemora-se tudo, e este tudo vem acompanhado de painéis, cartazes, exposições, atividades, lembrancinhas.. etc e tal. 

Na semana passada comecei a modelar meu pbworks com muito carinho e logo tudo estará prontinho. 
imagem disponível em: <https://cientistasdeprimeiraviagemblog.wordpress.com/2017/07/06/a-minha-experiencia-no-estagio-i/> acesso em 13 set 2018

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Ufaa


Imagem disponível em: <https://www.sescpr.com.br/educacao/educacao-infantil/> acesso em 12 set 2018.
Retomar o blog... buscar lá no fundinho do coração e das emoções (que estão a flor da pele) algo para desabafar ou para descrever como estou neste momento... Ufaa

Nossa que tarefa árdua! Ando tão perdida, num emaranhado de tarefas, ofícios, sentimentos, sensações.

Estou na reta final do Curso de Especialização em Mídias na Educação, no estágio, no último semestre do Curso de Informática para professores em três escolas, seis turmas diferentes e o trabalhoso TCC tirando meu sono.

Família???
Concurso Município???
Vida???

Reclamar é uma coisa que não me permito. Vou pedir socorroooooo! Help, Help!

Muitas coisas aprendi nestes quatro anos, e a principal delas e que não podemos nos entregar. Tudo tem solução, logo vou encontrar um ponto de partida e comemorar minha primeira pós-graduação.

Assim é a vida, assim são as conquistas... Só plantando se colhe.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Avaliação




Leciono em duas escolas uma pública e outra particular percebo que na pública ainda estamos aprendendo a avaliar. Trabalhamos com provas e notas, as provas são iguais para todos os alunos da turma não levando em conta as particularidades de cada individuo. Salvo professores que realizam por sua conta e risco uma avaliação diferenciada.
Na escola particular por sua vez trabalhamos com grade de objetivos e parecer descritivo, somos orientadas à superficialidade para evitar conflitos com os pais.
Com metodologias diferentes ambas escolas usam da avaliação para mostrar aos responsáveis como esta a aprendizagem do aluno.
Apesar de várias reuniões pedagógicas para avaliar o processo de avaliação, percebo que ainda não encontramos um consenso. Pessoalmente percebo em minha prática uma gigantesca mudança utilizo diferentes instrumentos para avaliação, porém acredito que ainda estou longe do ideal.

“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!” (Luckesi, 2000)
           
        É visível que desconhecemos ou evitamos praticar a verdadeira função da avaliação, acredito que somos movidos pela nossa própria avaliação quanto professores. Como seremos avaliados pelos nossos superiores, pares ou até mesmo pelos pais e alunos. Visto que, toda a sociedade ainda vive em modelos classificatórios.

    Estamos em busca de novos mecanismos de avaliação que seja diagnostica e construtiva, que valorize a inclusão e a democracia procurando sempre o melhor para o aluno.


Referência:

FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:____. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. p.39-61.   
LUCKESI, Cipriano. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?, Revista Pátio, ano3, n° 12, p.11, 2000.
Imagem disponível em: <https://pt.slideshare.net/marcelo1500/reprovao-tema-da-vi-reunio-geral-de-histria> acesso em 16 jul. 2018.



domingo, 17 de junho de 2018

Temas Geradores


A utilização de temas geradores proposta metodológica fundamentada por Paulo Freire seria o uso de práticas pedagógicas que valorizem a bagagem trazida pelo aluno, através de palavras chaves de fácil entendimento pelo aluno, palavras que fazem parte de sua rotina social. A partir da oralidade a construção escrita e visual terão significado para o aluno favorecendo a leitura de mundo.
[...] o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de idéias a serem consumidas pelos permutantes.”( FREIRE, 1987)
Ao usarmos temas geradores estaremos possibilitando a interatividade, uma relação de troca entre professor/aluno, onde ocorrerá diálogo, e procura por respostas quando há problematização. O aluno deixara a passividade e suas relações sociais servirão como base para troca de saberes que possibilitaram a discussão de diferentes temas, podendo cada sujeito expor sua leitura de mundo, possibilitando o uso da linguagem no contexto do aluno.
A educação se torna humanizada e democrática através do dialogo e a prática pedagógica será permeada pela conscientização do indivíduo, dos seus direitos e dos seus deveres como cidadão. Aproveitar na sala de aula sua realidade, seus relatos de vivencias e experiências possibilitaram a efetiva participação e a transformação deste cidadão.

Referência:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 27.ª ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987. p. 3-9.
______. O mentor da educação para a consciência. Revista Nova Escola. Julho de 2008. p. 70-72. Disponível em: < https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2459263/mod_resource/content/2/Informa%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20Paulo%20Freire.pdf> acesso em 17 jul. 2018.
______.  A importância do ato de ler. 29a. ed. São Paulo: Cortez, 1994, p.12-15.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Inovações Pedagógicas


A Interdisciplina Educação e Tecnologias Da Comunicação E Informação nos fez refletir o quanto fomos agregando inovações tecnológicas na rotina pedagógica.
Na atualidade devemos agregar as tecnologias nesta rotina, trabalhar com tecnologia é uma ruptura com os mecanismos tradicionais de ensino e aprendizagem. E esta reconfiguração do ensino e aprendizagem deve ocorrer urgentemente para tornar a escola um local atrativo para esta geração e para as próximas gerações que estão por vir.

Sair da zona de conforto, abandonar o ensino tradicional é difícil e mais difícil ainda é as políticas publicas investirem em modernização das estruturas e equipar as escolas com equipamentos tecnológicos. A inovação tecnológica tem que estar relacionada com a inovação pedagógica, e fazer o uso das tecnologias pedagogicamente algo natural.

Alfabetização e Empowerment Político

A leitura de mundo ocorre bem antes do aprender a decifrar os signos, o alfabetizando lê o mundo ao qual faz parte, portanto “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. O ato de ler a palavra envolve aprender a ler o texto e o contexto, então leitura de mundo e leitura da palavra se fazem ações necessárias no processo de construção de cidadãos críticos, pensantes e problematizadores. Este processo de libertação que acontece no âmbito social e coletivo, onde potencialidades e capacidades são desenvolvidas, provenientes de uma conscientização libertadora.
A educação bancária é protagonizada pela elite, dissemina e reproduz a desigualdade social educando para a submissão e divisão de classes. A educação problematizadora, ao contrário, tem uma pedagogia pensada com os educandos das classes oprimidas, sendo construída através das próprias necessidades e realidades, é um processo horizontal, pois não é proposto por classes dominantes para os dominados executarem, além disso, é o caminho para a construção da consciência reflexiva e politizada acerca das realidades sociais.
Diálogo-dialogicidade é a ação principal no processo de uma educação libertadora. "o diálogo implica uma práxis social, que é o compromisso entre a palavra dita e nossa ação humanizadora" p.130.
O diálogo implica debate, troca de ideias e informação, não se faz sozinho, é nesse sentido que freire aponta como uma ação principal e necessária na educação que quer transformar, através dessa dialogicidade o educando conhece o educador e vice versa, entende sua realidade e compreende suas necessidades, aflições, lutas, etc.
Alfabetização por sua vez é um processo que envolve ação e criação, portanto não pode estar dissociado da cultura, da realidade desses seres em processo de alfabetização. Quando o fio condutor desse processo é de interesse do aluno, pois lhe pertence de algum modo, a alfabetização se dá de forma eficaz e verdadeira, pois faz com que haja compreensão e não apenas a decodificação de letras, números e demais símbolos.
O artigo, a autora Mariléia resgata em Freire, os pontos fundamentais de uma prática alfabetizadora de adultos e alguns conceitos de letramento com a finalidade de discutir as aproximações entre a concepção freireana de alfabetização - leitura de mundo e leitura da palavra - e as diferentes concepções de letramento, entre outros autores.
Diante das diferentes opiniões discutidas entre outros autores, a autora Mariléia faz uma abordagem sobre a denominação terminológica dos múltiplos olhares sobre um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à palavra, tendo como forma de expressão a leitura e a escrita.
De acordo com o texto, a autora Mariléia, inaltece a postura de Freire, o quanto ele inspira confiança pela sua coerência entre o dizer e o fazer, sendo uma pessoa humilde, com disposição e diálogo. Deixando um legado pedagógico, permitindo olhar as conexões com o outro no mundo.Visando às múltiplas possibilidades de intervenção, uma vez que há condicionamentos e não determinações. Sugere que cada um se assuma como aprendente da própria história em busca do ser mais.
O sistema educacional infelizmente ainda é o local onde há falta de distribuição igualitária de educação, porém na verdade ocorre uma diferenciação onde da classe média para a alta a qualidade é uma e entre as classes menos favorecidas o intuito do sistema é manter sutilmente a grande massa amordaçada e atrelada ao sistema de ensino que os prepara para o mercado de trabalho apenas.
Ocorre um belo discurso de levar-se em consideração a realidade dos educandos como parâmetro para serem colocados como transformadores de sua história, mas na verdade dentro do sistema os professores são vigiados e limitados a produzirem desde o currículo escolar o que já vem hierarquicamente predefinido a ser transmitido.
Mantendo desta forma a finalidade dos interesses governamentais que é a limitação da compreensão do povo, digamos assim para que as articulações críticas não possuam força suficiente para se fazer ouvir. E que cabe aos professores contrários a esta realidade que encontrem dentro do seu fazer estratégias que possibilitem aos seus educandos construir o pensamento critico capaz mobilizar e modificar seu entorno.
Para que venha a concretizar-se a alfabetização radical, o pedagógico deve tornar-se mais político e o político, mais pedagógico. Ou ainda, há uma necessidade terrível de desenvolver práticas pedagógicas, no primeiro caso, que reúnam professores, pais e alunos em torno de visões da comunidade que sejam mais emancipadoras. O modelo freiriano de alfabetização emancipadora.
Paulo Freire proporcionou um dos poucos modelos práticos e emancipadores sobre o qual se pode desenvolver uma filosofia radical da alfabetização e da pedagogia. Como se sabe e está amplamente documentado, ele tem se preocupado, no correr dos últimos vinte anos, com o tema da alfabetização como projeto político emancipador, e tem desenvolvido o conteúdo emancipador de suas ideias dentro de uma pedagogia concreta e prática.
Ainda da maior importância, a alfabetização para Freire é, inerentemente, um projeto político no quais homens e mulheres afirmam seu direito e sua responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências pessoais, mas também de reconstituir sua relação com a sociedade mais ampla.
Neste sentido, a alfabetização é fundamental para erguer agressivamente a voz de cada um como parte de um projeto mais amplo de possibilidade e de empowerment. Além disso, o tema alfabetização e poder não começa e termina com o processo de aprender a ler e escrever criticamente; ao contrário, começa com o fato da existência de cada um como parte de uma prática historicamente construída no interior de relações específicas do poder.
Para Corrigan e outros, a construção do significado dentro da escola é muitas vezes estruturada mediante uma gramática social dominante, que limita a possibilidade do ensino e aprendizagem críticos nas escolas. A linguagem dominante, neste caso, estrutura regulamenta não só o que deve ser ensinado, mas também como deve ser ensinado e avaliado.
A alfabetização e a libertação do recordar Reconstruir a história nesse sentido é situar o significado e a prática da alfabetização num discurso ético que tem como referência aquelas situações de sofrimento que precisam ser lembradas e superadas. Como elemento libertador do recordar, a busca histórica torna-se mais do que uma simples preparação para o futuro por meio da recuperação de uma série de eventos passados; em vez disso, torna-se um modelo para a constituição do potencial radical da memória.
Alfabetização como forma de política cultural, dentro desse tipo de análise, a alfabetização proporciona um foco importante para a compreensão dos interesses e princípios políticos e ideológicos em jogo nos entrechoques e nos intercâmbios pedagógicos entre o professor, o educando e as formas de significado e de conhecimento que eles produzem em conjunto.
Além de tratar o currículo como uma narrativa cujos interesses devem ser postos a descoberto e examinados criticamente, os professores radicais devem desenvolver condições pedagógicas em suas salas de aula que permitam que as diversas vozes dos alunos sejam ouvidas e legitimadas. Os professores devem propiciar aos alunos a oportunidade de examinar diversas linguagens ou discursos ideológicos, como se encontram desenvolvidos numa variedade de textos e de materiais curriculares.
Isso é importante por diversas razões. Uma pedagogia crítica precisa primeiramente validar e investigar a produção de leituras diferenciais. Ao fazê-lo, os alunos são estimulados a engajar-se na tarefa teórica e prática de examinar suas próprias posições teóricas e políticas. A seguir, uma pedagogia desse tipo deve criar as condições de sala de aula necessárias para a identificação e a problematizarão das maneiras contraditórias e múltiplas de ver o mundo que os alunos usem para a construção de sua própria visão do mundo.

REFERÊNCIAS:

ALFERES, Maria Aparecida. Alfabetização e Letramento: tecendo relações com o pensamento de Paulo Freire. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2388211/mod_resource/content/0/20170601130727.pdf> Acesso em: 10 abr. 2018.

BORGES, Liana da Silva. Alfabetização. In STRECK, Danilo R; REDIN, Euclides, ZITKOSKI, Jaime José. Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica Editora. 2016. 3a edição. Disponível em:
<https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2388209/mod_folder/content/0/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o.pdf?forcedownload=1> Acesso em: 10 de abr. 2018.

GIROUX, H. A. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. In: FREIRE, P.; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. Disponível em:
<https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1465869> Acesso em: 6 de abr. 2018.
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